sexta-feira, 29 de abril de 2011

INdecisão

Começar um texto com a palavra "acho" é  desecucado, é leviano. Mas é assim que você se sente quando dúvidas rodeiam a cabeça. O resultado de um grande esforço ou aprendizado de uma vida inteira entram em contramão. E o que você faz? Se acostuma com novos valores ou entra em depressão. Apenas duas escolha e um grande caminho pela frente. Um personagem começado do zero. Num cenário diferente. É assim que eu me sinto. E algumas palavras de efeito? Será que existe essa coisa toda? Será que não somos educados para isso?  Através da mídia ou de sonhos inocentes ... dizem que a vida é assim mesmo horas a onda vem e destroe tudo. Aí você recomeça ou pede abrigo. Mas abrigo séria como um ponto de sustentação, horas vc aprende a andar novamente e vai embora. Pra sempre?


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ninguém se corrompe, já nasce corrompido.



Havia combinado com a Jéssica de escrevermos sobre conscientização política, mas pensamentos inconsequentes bombardearam minha cabeça com ideias paradoxais de Rousseau.
Passei minha vida toda acreditando que o homem era a consequência de uma cultura formada no berço materno. Hoje não penso assim, acredito que o homem tem a liberdade de formar seu próprio mundo em sua cabeça. Ele nasce totalmente livre e por toda parte se acorrenta. É como se ele já nascesse corrupto, não é o meio que o torna. O meio nunca vai ser a causa.
A mãe tem dois filhos, um escolhe o caminho do bem, o outro nem tão do bem assim, a educação foi à mesma, a natureza nunca se esqueceu de dizer a verdade, somos nós que construímos esse mundo em que nos enganamos por atrativos.
Pensando assim, o que passou na cabeça do Wellington? O sociopata que invadiu a escola no Realejo e matou crianças inocentes? Você diria que foi influência do meio? Ou diria que ele já era apto a pensar em atos macabros como o que aconteceu? Bem, eu diria que no mundo dele vulgo a cabeça os problemas tinha uma fonte susceptível de umas infinidades de combinações, um desejo negado, uma ilusão criada, um mundo que foi moldando a ponto da verdade dele se tornar única. Quem fez isso, o meio? Não, ele próprio!
Os homens costumam errar quando se sentem inúteis, como se precisassem existir e para isso optam pelo lado mais fácil, os instintos criados nesse mundo. Onde entrar e sair, saber o que é real e o que não é o mais inusitado. A inconsciência é algo que ainda merece ser muito estudada, só assim comprovaremos que a gente precisa ter uma razão para tudo que possa existir.