quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Quadro Pintado

Te desenho num quadro do jeitinho que te vejo. Os traços são levados na medida em que o tempo proporciona em esboços bem articulados. A alma é tocada pelas cores e seus significados relevantes a cada sentimento, a cada temperatura: das mais frias às mais quentes.

Acabo me perdendo de você nessa rotina de acrescentar. Me perco tanto que te observo de longe procurando defeitos que eu possa corrigir. Defeitos que talvez não me incomodam em forma alguma. Até acho um charme a forma que neutraliza toda essa aquarela com medo de assustar as pessoas com tantos ângulos interessantes.

São cores com tantos significados que desequilibra a balança com tudo que você tem a me mostrar, com tudo que tenho aprendido com meu olhar distante e com as mãos em suas mãos caminhando juntos enquanto aprecio seu sorriso que me amola.

Esses seus tons serenos que me atenta a tudo que você tem a dizer. E eu escuto cada palavra. E eu as sigo na maioria das vezes. O que ainda não entendo é essa forma confortável de querer ter você nos dois mundos. Em deixar você parte de toda essa confusão que eu pintei. Mas que você não merece.

Mas eu talvez mereça...


sábado, 7 de novembro de 2015

HER







Querida Catherine,

Estou aqui pensando em tudo pelo que quero me desculpar. Toda dor que causamos um ao outro.
Tudo que coloquei em cima de você. Tudo que eu precisava que você fosse, ou dissesse. Sinto muito por isso.

Vou te amar pra sempre, porque crescemos juntos. E você me ajudou a ser quem eu sou.
 
Eu só queria que você soubesse que sempre terá uma parte de você em mim.  Eu sou grato por isso, seja lá o que você se tornou ou onde quer que esteja no mundo, eu estou te mandando amor. Eu apaguei o final.

Com amor,
Theodoro.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sobre o que escrever?

Eu sei lá o que quero escrever, eu só sei que a vontade bateu e estou aqui para encher linhas de alguma coisa. Falar do dia-a-dia, fazer uma critica, desabafar e escrever. Numerar tópicos fazer pessoas de rascunho e aprender a ler com os garranchos. Encarnar a personalidade que você quer e então ser o que és.
Mas escrever escancara a porta de lado a lado, deixa o sol entrar e consigo se deixar passar, ou deixa
entrar e puxar o banquinho para aquele papo interminável que acabará sendo uma questão aberta para reflexão. Escrever pra mim tem disso: as vezes acalma, as vezes bagunça.

E entre tantas coisas aleatórias, surgiu a questão:
Porque as pessoas insistem em querer uma resposta pronta para o que você quer fazer da vida?
Eu tenho 28 anos, sou formada em fisioterapia, passei por muitas crises para aceitar que a vida é feita de recompensas. Para você ser o que és é necessário trilhar um caminho com objetivos e metas que fará você conseguir o que trilhou. Caso o contrário você se perderá. É por isso que toda vez que essa questão é levantada e gera tanta crise interpessoal. Não basta deixar o vento levar. Não basta ser leve e voar. Você tem que suar. E os obstáculos virão de todos os lados, tipos e tamanhos.
Passei muito tempo da minha vida deixando a vida me levar pra um rumo. Tentando decidir apenas entre o sim e o não sem questionar, apenas seguindo com tudo que eu tinha na prateleira. Não sei se eu seria o que sou se eu tivesse parado pra pensar nessa pergunta a 11 anos atrás. Mas aí penso... com 17 anos você não tem ideia do que vai fazer da vida, tem ideia do que quer ter dela. Eu queria uma vida movimentada por pessoas novas e passageiras, por diversão de domingo a domingo, por consumir tudo, por viajar sem ter prazo de voltar e me sustentar sem precisar de ninguém. Aí entra a fisioterapia sendo minha ferramenta pra ter tudo isso. E vem outra questão: Consegui? Ainda não, o caminho tá longo. Mas na verdade não tenho mais as metas dos 17 anos. Cresci, e gosto de ficar sozinha agora. Num sei se mudei pra pior. Mas já não quero o movimento de pessoas em tempo integral como antes, quero mais pessoas fixas. Quero diversões curtas de um fim de semana, quero viajar com prazo de volta, quero ter uma rotina para poder sair delas de vez em quando,  e enfim me sustentar sem precisar de ninguém. Aí entra outra questão: O que tenho que fazer pra conseguir tudo isso?
1. focar
2. estudar/realizar projetos
3. trabalhar
Três tópicos com pesos tão grandes. As respostas para a questão que as pessoas tanto insistem. E daí você passa a aceitar o porque de tanta insistência na questão do que você vai fazer da vida. Mas levando em consideração que você pode mudar o que fazer para a necessidade de ter. Se algo mudar não desanime em reconstruir e daí fazer o que tem quer fazer. Acho que não fui clara. Mas e daí!?

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tou pronta

A gente tá acostumado de ouvir aquela frase que diz que o tempo cura tudo. 
Nós enganamos em esperar que ele resolva por nós. Em aceitar ser expectador do tempo.
Passa alguns anos incontáveis com uma dor que não passa. Isso torna-se comodo, até que a ferida seja cutucada novamente. Aí você vai atribuir a culpa ao universo, a outra pessoa,  a lei de murph, menos a você.
E vai pensar em fazer o que sempre fez. Se afastar de tudo que cutuque a ferida. E novamente esperar. Pelo tempo...mas de novo ele não vai resolver. Ele vai tirar a ferida do centro das atenções. Até que você lembre que ela ainda está ali. 
Você se sente cansada. Numa vida exausta e tende a acreditar que não consegue seguir em frente, até esquecer o passado.
Você lembra que esquecer é a parte fácil, deixar pra lá é incrivelmente mais confortável. Seguir em frente é que dói. Então, às vezes, nós lutamos… tentando manter as peças no lugar. As coisas não podem permanecer as mesmas. Em algum momento, você tem que esquecer. E seguir em frente. Porque não importa o quão doloroso seja… É a única forma de crescermos.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Repetição

Precisava falar, então falei que te amava. Dei duro para esmagar aquilo dentro de mim. É difícil lidar com verdades que doem, Então você mente pra si, mente pro carinha legal, mente pro universo e não importa. As vezes você vai acabar fazendo a coisa errada. Para descobrir como fazer as coisas direito. Os erros são dolorosos, mas é a unica maneira de saber quem você é de verdade. 


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dia do amigo

Não sou a melhor pessoa pra guardar números.
Datas realmente é uma coisa em qual não me prendo.
Mas datas além de dinamizar o comercio também é um incentivo para comemoração. 
E daí sincronizar as pessoas num sentimento em comum;
 De partilha, de sorrisos, piadas e abraços, muitos abraços e de todos os tipos. 
Que seja por um momento ou por uma vida inteira deles. 
Hoje é um dia especial que diga de passagem:
"Daquelas pessoas que passa pela nossa vida deixando um pouquinho delas e levando um pouquinho de nós." E que entre tantos nós, desatam e enlaçam os motivos pelos quais está ali é uma resposta.

Para quem se sente amigo de um ou de um milhão de pessoas,
FELIZ DIA DOS AMIGOS!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.
Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar. Tudo vai passar.

domingo, 31 de maio de 2015

Crise

Após um soluço e outro uma respiração profunda. O que vou colocar pra fora dessa vez?
De fato estou em crise e mais uma vez lembrando o quanto sou fraca, a ponto de não ter vontade alguma. Tento escrever para falar em entrelinhas alguma coisa que me dê uma solução. Mas fico sem ter sem o adjunto de ligação para continuar.
Esse ano tem sido bem foda, as pessoas, tudo tem me fuzilado de diversas formas. 
E eu estou no chão, literalmente. Vendo de todos os ângulos o quanto não sou nada. 
O quanto faço as poucas pessoas que ainda gostam de mim sofrer.
E o que posso fazer se não gosto de nada? Que definição tenho que inventar pra vida me dá uma resposta!? Acontece que eu estou perdida, e nada muda o fato que estou aqui porque quis. 
não quero mais nada só me fazer acreditar que está tudo bem. Que a vida é assim mesmo. E que preciso ser alguém. Ter status para ser "feliz" e mais nada. 

domingo, 24 de maio de 2015

O novo

Entre shows da banda preferida, reflexão das letras das músicas, sorrisos e pessoas. Me pego fazendo o que mais sei fazer de fato que é pensar. Pensar na possibilidade do novo. No ato da entrega, das desconfianças, das incertezas, do desconhecido. De como há um imenso abismo e de como os abraços são tão verdadeiros.
Um presente novo, uma amizade nova, e lá vai mais repetição que é a parte do conhecer: "Oi,sou doida e de libra , portanto indecisa, gosto de filmes, mpb, rock romancinho, faço coisas que assusta e tenho medo de te machucar. Então se eu fosse vc eu saia correndo, mas se vc ficar de repente uma uma possibilidade de ouvir infinitas histórias, se meter em muitas enrascadas e por fim cuidar da sua vida".
Curioso, mas entre uma fala e outra irei mudar atitudes, e até gírias, criarei um novo circulo. Frequentarei lugares que não costumava ir. Conhecerei mais pessoas, provarei novos sabores e sentirei novos cheiros, conhecerei um lado meu que nem sabia que existia e por fim todos cuidaram da sua vida. 
Mas todos cuidaram da sua vida de uma forma ou de outra, num tem muito essa de exaltação de importância não, a vida é assim mesmo, o novo, e o velho se igualham. E nos gráficos de estatísticas um estará ao lado do outro. 
Mas sim, o novo tem toda aquela excitação, quem não gosta de tá fazendo coisas pela primeira vez?
De sentir o frio na barriga, de ter dúvida de como falar de como descobrir. O novo é isso uma mistura de histórias igual e excitação. 

domingo, 17 de maio de 2015

Pout Pourri de nóias e fracassos

Parece clichê, mas hoje é Domingo. E eu estou prestes a ter um ataque de hiperglicemia. Sim, os doces estão no comando. Talvez para adoçar uma vida não tão doce. Talvez para ocupar espaços que insistem em não querer ser ocupados.Mas acontece que a maldita endorfina me deixa bem. E sim consumo mais em dias assim.

A gente sempre arruma uma desculpa: talvez o ano de 2015 não tenha começado com o pé direito. Ou talvez devo ter errado em algum momento. Há se meu vira tempo funcionasse. Talvez não precisasse dos doces hoje. Talvez tivesse feito a escolha certa , ou escolha nenhuma. Talvez esse sentimento se inutilidade não estivesse me perseguindo mais uma vez. E assim estaria feliz, eu acho.

O que mais me dói é que qualquer erro meu sempre vai afetar na vida de alguém. E isso me maltrata. A ponto de me excluir da vida de todos, a virar um quadro neutro sem beleza. Sem cores vivas que enchem os olhos. E isso me dói, porque essa invisibilidade não responde a pergunta o que ainda me matem viva? E dessa forma num sei quem eu sou nem o que quero ser.  E isso me confunde e me dói. Me fere. E me faz viver um domingo como este, sem um porque algum.

(...)

Se eu tivesse me organizado mais.
Se eu tivesse uma visão empreendedora.
Se eu tivesse dito uma mentira.


Se eu não fosse atenciosa.

Se eu não fosse desligada.
Se eu não errasse tanto.
Se eu não fosse sincera.
Se eu não fizesse sempre a escolha errada.


Se eu fosse mais centrada.

Se eu fosse certinha.
Se eu fosse o que eles queriam que eu fosse.

(...)
Talvez assim teria dado certo. Talvez...
Ou talvez eu só esteja extravasando meu "romantismo" de alguma forma.
Afinal, os poetas já diziam: "Todo jovem é romântico".


terça-feira, 14 de abril de 2015

Irmã Dolores x3

Hoje o dia amanheceu nublado. O sol se escondeu ao deixar cair suas lágrimas. E ela deu um adeus, as 5:20 da manhã. Confesso que senti, e muito. Pois havia muita alegria em cada encontro, num era só um atendimento de fisioterapia trauma-ortopédica.

Ela esteve comigo em alguns momentos de muita emoção. Por exemplo a cirurgia da minha Vó. Me trazendo paz e confiança ao dizer que tudo ia sair bem, tanto que foi um sucesso. Havia um conexão forte entre nós. Gostava dela como um alguém da família, tanto que falava dela pra todo mundo.

Eu admirava. Achava tão bonito tanta alegria que transbordava sorrisos em gargalhadas. E neste domingo ela sofreu um infarto, foi submetida a uma cirurgia cardíaca e não resistiu. Não imaginava que aquela quarta-feira teria sido nosso último encontro.

Mas acredito que ela esteja bem. E deixou comigo um aprendizado de conquistas e aventuras. Sim, aventuras! Ela foi uma mulher que se arriscou muito na vida. E conquistou tudo que almejava.
Dou o meu adeus com muito carinho, Irmã Dolores, Lolita (para os mais próximos). Que você continue gargalhando e licitando pelo céu, pois você também não tem ideia do quanto foi importante na construção do que me torno a cada dia.

Obrigada!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Verão

Estamos no inverno, mas o clima nunca foi tão quente.
As mensagens nunca foi escrita com tanta pressa para outra pessoa.
A muito tempo não ficava esperando o telefone tocar ou simplesmente esperando uma nova mensagem. Perguntando o de sempre: "como foi seu dia".
As provocações, ou até as piadinhas de pessoas que estão se conquistando. 
Não entendo porque o clima da conquista é tão mongol e tão gostoso.
Gosto muito do desdém com significados opostos.
De te zoar que você é meu amigo gay quando tá longe e meu amigo hétero quando tá perto. 
De bater o pé que eu estou certa e você me arrastar e me fazendo aceitar que estou errada.
Muito engraçada a forma que nós conhecemos. Se é que a gente chegou a se apresentar, sem e te expulsar. 
Aí como se não bastasse esqueço o celular quando vou ao trabalho e daí sinto: sua falta em tão pouco tempo.

Sei não, viu? Que inverno com cara de verão.



Taurinos x3

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

quase nada

Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como podia ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.

Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.

Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existe morte para o que nunca nasceu.

Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.

Simplesmente isso. Você, uma pessoa sem poesia, sem dor, sem assunto para agüentar o silêncio, sem alma para agüentar apenas a nossa presença, sem tempo para que o tempo parasse. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza.

Sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, de não dar conta, de não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.


(não lembro a data)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Diga a verdade

Há uma barreira que eu criei pra me proteger toda vez que a saudade aparece.
Ela bate tanto nessa barreira que chego a pensar que ela vai quebrar tudo e deixa-la aos cacos.
Mas ela é forte. 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A arte de fazer besteira

A nostalgia sempre é uma arma perigosa, você deixa que a vontade do passado domine o presente.
E por deixar ela me contagiar, fico pensando no hipotético. Na vontade de fazer uma ligação. Na necessidade de dizer EU TE AMO. Na probabilidade de levar MAIS UM TAPA na cara que diga, fica quieta, cara. APRENDA! Não aconteceu por que não era pra ser. Você tentou, você deu chances.

As lembranças foram e sempre serão perfeitas. Havia uma sintonia legal, mesmo que momentânea. Você viveu, você sorriu, chorou. Viveu algo que nem toda pessoa passa por essa experiência. Num tem que ficar esperando nada. Você é linda, inteligente, interessante, várias pessoas queriam ter tido a sorte de algo com você. Ao menos um fica.

Na verdade ninguém saiu perdendo, ambos saiu ganhando, ambos aprendeu com o outro. E hoje há respeito por isso. Esqueça a culpa, esqueça os beijos, o sorriso lindo. E deixe está. Uma hora a nostalgia acaba e a vontade de ligar e fazer besteira também. Vá viver, menina! Sai dessa, você merece um presente e não um passado.




Apenas um blefe

Não sei o código de acesso
ainda
Sei que se farejasse mais
descobriria
Sei que se sussurrasse mais
convenceria
Sei que se embebedasse mais
rolaria
Sei que se perturbasse mais
contemplaria
Sei que se insistisse mais
saberia

que não sou essa segurança toda
sou um blefe
uma impostora
disfarçada de pessoa.