sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vícios

Tinha curiosidade em experimentar. Então comecei a usar só de vez em quando. Era algo bastante nóstalgico e não fazia mal. Uma brincadeira inocente, pois é assim que sempre começa. Logo comecei a repetir com mais frequência até chegar no momento em que não conseguia mais ficar sem.
Atribuo a culpa do vício – sim, pois é repetitivo, causa prejuízo a minha imagem, como eu sou – a um amigo que soltava a expressão "né!?" sempre após uma afirmação quase óbvia de outra pessoa, em um tom meio de exclamação, meio de interrogação, levando a um sutil sarcasmo muitas vezes. Além desse uso, grudei o “né!?” ao fim das minhas próprias frases. E, sim, já cheguei a escrever em alguns textos aqui .
Agora estou melhor. Me policio sempre. Procuro evitar o primeiro deslize. Mas de vez em quando... né!? Pensei que poderia até existir um grupo de ajuda para largar dos vícios, daqueles que fazem rodinha de discurssões onde as aspas as histórias. Em vão ... os vícios estão sempre numa casquinha de banana.
E o verdadeiro problema do vício é que nunca acaba bem. Porque uma hora, o que estava nos deixando chapados para de fazer bem começa a machucar. Não importa o quão machucado que você esteja, deixar o vicio pra lá as vezes dói mais ainda.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cicatrizes

Pessoas tem cicatrizes em todos os tipos de lugares inesperados, como mapas secretos de suas vidas pessoais, diagramas de todas suas feridas antigas.
Talvez nossas feridas antigas nos ensinem alguma coisa. Elas nos lembram de onde viemos e pelo que passamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro.
È o que gostamos de acreditar. Mas não é assim que funciona, é? Algumas coisas temos que aprender de novo e de novo, e de novo, e de novo ... ok!?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Meu pior defeito.

Penso que perdi a simpatia, a poesia. É como se eu tivesse isolado-me no tempo, enclausurado em mim mesma... É a falta de se expor e ver exposições. Precisamos prestar atenção no que está dentro, mas sentimos uma imensa vontade de pôr para fora. Por quê? É mais confortável aqui, escondido das críticas e pedras, porém também dos elogios e carinhos. Precisamos um do outro, é inevitável.
Façamos então um exercício que vá além da sobrevivência. Vamos realmente viver, permitindo-nos tudo possível - e com o impossível sonhemos. A vida é bela, sim. Se assim não nos parece, o problema tem de estar dentro de nós. Preciso pensar assim para ir além! Mudemos nossos olhos se a vista não agrada. Mudemos nossos hábitos se a rotina incomoda. Mas não mudemos nossa essência, bela e errada, que nos torna mais humanos do que podemos ser. E para ajudar-nos nessas batalhas, que estejamos acompanhados de lindas pessoas. A beleza está no ser profundo.
Sinto saudades da época em que vivia mais perto deles. Não sinto saudade alguma do modo como eu os enxergava. Quero agradecer a vida por ter dado-me a oportunidade de mudar - e de aprender. Enquanto há tempo de viver, isso sempre será válido. Prefiro pensar que as mesquinharias que via eram problemas de interpretação da minha parte. Somos tanto e tantos que esquecemos de ser direito. É por isso que temos o apoio do silêncio e do conselho para seguir em frente.

Suspiros profundos


Aqueles espaços surgem como se fossem semente a germinar, você planeja e calcula cada passo que dará, e os que não dará também. Decidido, simula mentalmente todas as situações que podem surgir, pra que nada dê errado. Decora tudo que possa colocá-lo a perder, lembrando que sempre há algo bom pra tirar da tempestade.
Esses são os espaços interno onde vivem as perguntas sem respostas, eles nós deixam inquietos numa sensação de angustia que aperta e esmaga aos pouquinhos o impulso de fazer o que deve ser feito.
Há um tumulto de pensamentos desviantes que fecham as portas para o ato. Há um tipo de solidão que não deixa a paz chegar. Tudo contido. Tudo bagunçado, distraído, sem lugar certo. Impaciência. Falta do que eu deveria ser. A expectativa olha e ri, ironicamente.
O tempo passa por mim em passos largos, sem que eu tenha chance de dizer – Por favor, tenha mais calma. E enquanto procuro pelo silêncio perdido em algum canto, a ansiedade, roendo as unhas, sussurra: Vou ficar por aqui, tomando o teu café mais forte, hoje não vou embora tão cedo. Meus nervos suspiram.

 INDICO
Semisonic - Closing Time .
O tempo está próximo, todo novo começo
Vem do fim de algum outro começo.




quarta-feira, 13 de julho de 2011


SONHOS

Mas o que são sonhos?
Por ventura, apenas esperanças?
Ou seriam objetivos?
Algo que não se alcança?
Ou apenas lapsos de desejo?

Quando acordo eu penso, repenso.
Penso em parar de pensar, mas nunca em parar de sonhar.
“O homem é um mendigo quando pensa e um deus quando sonha.”
Coitado dos deuses, em que hão de sonhar?.

Gosto da minha fraqueza e de meus impulsos vis.
Gosto da minha esperança desesperançada.
Gosto da minha ignorância e de minha humildade.
Da minha pobreza e de meu caráter.

Se fosse um deus, um rico ou um poderoso,
Onde haveria espaço para os sonhos?
Onde haveria espaço para objetivos?
Se alcanço um patamar onde as nuvens são mais brancas e o vento mais fresco,

Eu iria desejar o mundo.
E não me restaria mais nada;

A não ser a morte.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um tal de borogodó.

PARTE 1

"O que é que a baiana tem." Carmen Miranda

Abordei um assunto interessante essa semana que se tratava do tal de borogodó. Muita gente pergunta, "mas que diabo significa isso?". Outros são da vertente que borogodó é um individuo fora do padrão de beleza estabelecido pela sociedade, mas que deixa para trás qualquer Gianecchini da vida.
Para muitos, ter borogodó, é uma espécie de charme. Pra mim, ter “borogodó” é ter aquele algo único, indefinível, que te diferencia como pessoa e – mais – te torna interessante frente ao resto do mundo. Simples? Uhum, agora olhe em sua volta e veja como isso não é tão simples. Quantas não têm o tal de borogodó? De cabeça você vai até perder as contas. Agora esqueça os sentimentos, o olhar apaixonado, quem ama sempre vai vê borogodó em algum lugar e a teoria se perde.
Vou tentar ser mais clara, volte ao começo, o que fez você se apaixonar? A beleza, a atração sexual ou um certo borogodó?
Humm ... é aí que quero chegar. Não adianta pegada, charme, boa conversa, companheirismo, nada disso. Vai muito mais além.
Acredito que cada pessoa tem memórias no seu inconsciente. E o que vai fazer a outra pessoa ter ou não borogodó são essas memórias. Desde recém-nascido você seleciona essas memórias, exemplo: pessoas que colocam o dedo no sovaco e cheira em seguida. De repente, esta pessoa terá borogodó. Entendeu? Talvez seja algo tão simples como um gesto, uma ação que se você parar pra pensar realmente vai te fazer perceber. Bom, como estou de férias vou tentar provar isso num capitulo dois. Com a ajuda de alguns filósofos e do meu amigo Pedrovsky que também não tem o que fazer. Não julgue isso como uma besteira, quem sabe estejamos certos e daremos um passo no estudo da mente. Tudo é possível!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A solidão das redes- sociais.


Depois de uma noite insone, sem pessoas para compartilhar um momento, acordei com uma vontade de ingressar no Twitter, fiz e me dei conta que redes sociais são criteriozamente contagiosas. Ouvi de alguém que o Twitter ainda ia substituir os amigos dela. E fiquei com isso em mente, até brinquei um pouco com a idéia. Percebi que redes sociais unem e afastam as pessoas de suas vidas.

Essa cultura de interconexão, podem nos ajudar na socialização, a salvar vidas e a aumentar nosso quociente de informação. No entando, esse acesso exagerado tende a nos revelar o outro lado da moeda, a superficialidade das relações. As redes- sociais ( Twitter, Orkut e Facebook), tem nos levado a uma solidão suprida por excessos em habitos da vida que consiste na falta de amizades profundas e a tedencia em "seguir a onda" são reflexos de um mundo individualista de uma rede social.

Não é uma questão de retirar o mérito da internet, mas de repensar relações mais consistentes. Vivemos num mundo em que um abraço, um beijo num amigo é cada vez mais raro. Vivemos num mundo que se diz liberal e moderno, mas que suspeita de homossexualismo em vista de um relacionamento entre amigos do mesmo sexo mais profundo. Queremos ter mais contatos em Orkut e suprir nossas curiosidades em twitters, mas não queremos o “peso” de uma amizade verdadeira, com seus problemas e compromissos.

Vejo cada vez mais, pessoas que desperdiçam a chance de sair com amigos para uma festa , uma praia para ficar interligados com uma quantidade de contatos numa rede social. E continuam sozinhas porque a opção individualista está relacionada com a cultura do prazer material e imediata.

Se soubessemos aproveitar o que a internet tem de melhor, poderemos, sim, viver em efetivas redes sociais, baseadas em um sistema de relações que se estendem pós momento virtual. Se a natureza da internet não permite uma profundidade das relações, sua extensão amplia os horizontes das relações.
O homem precisa repensar seu individualismo e perceber o outro. E a internet deve vir para multiplicar e não subtrair.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Eles, eu e um reflexo.

Ironia ou não, percebemo-nos mais quando estamos mergulhados em gente. Gente diferente da gente. Gente que não tem os mesmos conceitos, aquele tipo que não oferece nem um debate instigante. Nada. Encontramo-nos. Olha-se para os lados e sente-se um vazio, uma falta de tudo. Nesse momento abre-se espaço para recordar alguém esquecido: nós mesmos.

Isso salva um dia, uma auto-estima, um amor-próprio. E tudo o que pensávamos feio em nós, é visto com outros olhos e admirado. Quanto mais conheço os outros, mais estimo por mim mesma. Sem afetação, com um orgulho que vai crescendo devagar, pouco a pouco.

Uma menina disse-me que não consegue olhar nos olhos de certas pessoas, porque se sente intimidada. E eu, com minha pequena bagagem, respondi que com o tempo, vamos criando dignidade o suficiente para se auto-afirmar sem medo. Estava certa, sim. Já não sou tão pequena assim.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Subúrbio da cultura.



A cultura brasileira entrou num nível de "stand by". Foi-se o tempo em que falavam se sobre política e o ser humano em suas artes. Não ouvimos falar sobre nosso sangue latino, não se pergunta o que anda nas cabeças, ouvimos o que está falando nossas bocas. Não há interesse em saber o que somos e como vivemos.

A cultura desprendeu de nossas massas e hoje está claramente ligada a satisfação, ao ego, a prepotência da aparência, aos modelos e encaixes que dita à mídia.

Em alguns sites de comédia mostram hits que estão no auge entre adolescentes, como: "... Vou não, quero não, posso não, minha mulher não deixa não...", "Sou FODA na cama eu esculacho...". Citando, também, músicas mais famosas não possuem fundamento cultural e sim as mulheres brasileiras que estão fazendo sucesso é porque estão nuas ou até mesmo sentimentalistas de baixa qualidade.
Não estou desfazendo de grandes artistas, ainda nos restam, graças a Deus, estou salientando que grandes ícones da nossa tradição perdeu o destaque.
E existem novas faces revelando a pura cultura brasileira, conheci recentemente dois caras fantásticos: Khalil e Riccelly Guimarães. Há vários nomes a serem citados, mas são irreconhecíveis. Algumas músicas até chegam a tocar em rádios, porém perdem lugar para hits do momento - Você, você, você , você, quer!. E atores fantásticos trabalhando em teatros, perdem espaço para mega produções de cinema.

Há uma diferença entre esses cantores, atores, escritores: uns são artistas, outros não. É inclassificável o dom de transformar críticas pesadas à ditadura em música dançante. Mas isso não significa que hoje não existem pessoas fazendo arte de alto nível. Eles apenas não são reconhecidos, não recebem o valor que merecem.

A arte brasileira não foi esquecida, não acabou. Apenas foi engolida pela cultura pop. Não importa se a história de uma prostituta que banha quase todas as prateleiras de uma livraria. Irei no cantinho, ao fundo, procurar Clarice Lispector, Drummond, Mário Quintana entre outros .

Acredito que há ouro no meio do nosso lixo do século XXI. Há vozes maravilhosas, performances deslumbrantes esperando serem valorizadas. Ainda há artistas sim!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Negro amor


Eu costumo me perguntar: porque as pessoas são tão desesperadas pelo par perfeito?

Costumamos nos vangloriar dizendo: "somos o topo da cadeia alimentar", "somos animais racionais" ou até "dominamos o espaço e a tecnologia". Contudo fico refletindo: "se somos tão bons porque somos tão escravos das nossas vontades?". Nós somos tão racionais, mas não agimos com a razão, tudo pra satisfazer uma devassidãozinha que nos assola, um sentimentozinho, que na verdade não passa de paixões com a mesma base, que é algo meramente corporal.

A mídia e a sociedade fazem com que acreditemos que essas paixões animalescas sejam o centro das nossas vidas. Fazemos coisas vis por um beijo ou um "lance" com uma garota e esquecemos que ela é um ser humano e tem um cérebro, cujo podemos gerar uma baixa estima nessa pessoa. Também caímos na bobagem de atribuir o amor (isso sim nos torna humanos) a relacionamentos, mesmo os mais concretos e consistentes como um casamento, onde se resume apenas em paixões. A sociedade é quem dita isso. As músicas, os programas de TV, as telenovelas, os filmes, os livros etc. tratam uma coisa tão supérflua como se fosse algo indispensável e nós caímos na besteira de colocar isso num pedestal onde no final se resume em sexo.

Não vou ser um puritano safado que diz que esse coquetel de neurotransmissores que são expelidos pelo nosso cérebro na hora de um beijo não são estímulos sexuais. É engraçado que todo mundo coloca a paixão num pedestal, mas ficam escandalizadas quando falo que é apenas sexo, sexo e sexo.

Vocês devem estar indignados dizendo: Esse cara só pensa em sexo? Mas eu respondo: ao contrario, eu falo isso, pois não suporto quando as pessoas colocam num pedestal uma coisa tão tola, simples e natural.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre o drama de si.

Nem o melhor ator do mundo atuaria assim.
Um expectaculo, uma encenação em fim,
Uma vida com um personagem  real,
Um motivo ou frustração especial .

Drama, pelo quê ?
não julgue assim,
o sentimento não está em você,
ele está em mim!

Fim para o infinito


finito infinito
finita renovação
fim do sonho
fim da imaginação

a realidade do fim é dura
até findar-se o fim
é doida enquanto dura ou cura

a cura do tempo
ou o tempo que cura
depende de que lado você está
criador ou criatura
fim continuação,
ou renovação do fim ?

não sei, isso não cabe só a mim
vivo um finito infinito
um em fim sós
no fim de mim.


domingo, 1 de maio de 2011

Capitalismo Selvagem

Quando somos adolecentes adoramos seguir as modinhas, e às vezes a modinha é odiar as outras modinhas.

Há alguns anos, antes de ir embora da minha cidade natal, eu estava sentado na praça principal da cidade. Parece uma bobeira ficar sentado numa praça, mas na adolescência é algo importante. Ver aquele monte de gente passando, às vezes encontrar um amigo e ficar papeando.

Numa dessas visitas à praça, vi um jovem com uma camisa de marca - não que fosse uma grife, mas para o nosso padrão de vida era uma camisa cara - com um monte de desenhos e no meio das gravuras destacava-se uma frase bastante peculiar: "Abaixo o Capitalismo Selvagem". Eu pensei comigo: "só pode ser sacanagem", uma empresa que expressa o poder da marca, uma das pedras fundamentais do capitalismo, ao mesmo tempo em que se auto-derruba.

Hoje eu penso assim: Eita marketing arretado!


sexta-feira, 29 de abril de 2011

INdecisão

Começar um texto com a palavra "acho" é  desecucado, é leviano. Mas é assim que você se sente quando dúvidas rodeiam a cabeça. O resultado de um grande esforço ou aprendizado de uma vida inteira entram em contramão. E o que você faz? Se acostuma com novos valores ou entra em depressão. Apenas duas escolha e um grande caminho pela frente. Um personagem começado do zero. Num cenário diferente. É assim que eu me sinto. E algumas palavras de efeito? Será que existe essa coisa toda? Será que não somos educados para isso?  Através da mídia ou de sonhos inocentes ... dizem que a vida é assim mesmo horas a onda vem e destroe tudo. Aí você recomeça ou pede abrigo. Mas abrigo séria como um ponto de sustentação, horas vc aprende a andar novamente e vai embora. Pra sempre?


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ninguém se corrompe, já nasce corrompido.



Havia combinado com a Jéssica de escrevermos sobre conscientização política, mas pensamentos inconsequentes bombardearam minha cabeça com ideias paradoxais de Rousseau.
Passei minha vida toda acreditando que o homem era a consequência de uma cultura formada no berço materno. Hoje não penso assim, acredito que o homem tem a liberdade de formar seu próprio mundo em sua cabeça. Ele nasce totalmente livre e por toda parte se acorrenta. É como se ele já nascesse corrupto, não é o meio que o torna. O meio nunca vai ser a causa.
A mãe tem dois filhos, um escolhe o caminho do bem, o outro nem tão do bem assim, a educação foi à mesma, a natureza nunca se esqueceu de dizer a verdade, somos nós que construímos esse mundo em que nos enganamos por atrativos.
Pensando assim, o que passou na cabeça do Wellington? O sociopata que invadiu a escola no Realejo e matou crianças inocentes? Você diria que foi influência do meio? Ou diria que ele já era apto a pensar em atos macabros como o que aconteceu? Bem, eu diria que no mundo dele vulgo a cabeça os problemas tinha uma fonte susceptível de umas infinidades de combinações, um desejo negado, uma ilusão criada, um mundo que foi moldando a ponto da verdade dele se tornar única. Quem fez isso, o meio? Não, ele próprio!
Os homens costumam errar quando se sentem inúteis, como se precisassem existir e para isso optam pelo lado mais fácil, os instintos criados nesse mundo. Onde entrar e sair, saber o que é real e o que não é o mais inusitado. A inconsciência é algo que ainda merece ser muito estudada, só assim comprovaremos que a gente precisa ter uma razão para tudo que possa existir.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pensando em você

Quando penso em você me perco nos pensamentos, me sinto alegre e triste ao mesmo tempo, fico ofegante e perco a respiração, me sinto desejada e rejeitada, é uma mistura de sensações que só com você eu sinto, e por mais estranho que pareça eu gosto. Os dias passam, as horas e ainda percebo o quanto você é importante, as marcas que você deixou ninguem vai conseguir apaga-las, pois foi com você que eu descobrir o melhor de mim e agora espero anciosamente a sua volta!

                                                                                                                         

X 1


Olhares desnudos,
água na boca,
lábios na pele,
orelha, pescoço,
arrepio onda,
em suspiros lentos.
Fixas pupilas,
Luzes difusas,
pele quente,
sépia cintilante,
Palavras confusas,
sussuros sem ar.
Dança de Pernas,
ossos e rendas.
Prosa, adjetivos,
versos bailando.
Já tens o cenário,
só falta quando...


segunda-feira, 14 de março de 2011

Aprendi com vc...



Você tentou me ensinar por diversas formas diferentes e eu nunca tinha compreendido, aprendi na forma mais dificil, afinal o ser humano é assim... rsrs

Aprendi com vc que todos tem sua forma de amar, não adianta querer moldar uma pessoa, ela tem sua maneira de demonstrar, o que não significa que ela ame mais ou menos do que você, ela apenas te ama!

Aprendi com vc, que ao invés de cobrar do outro, a atenção(de um modo geral) não dada, deixemos claro que estamos a disposição sempre que precisar, seja pra rir ou pra chorar. ao invés de "ligar pra vc ñ me esquecer" - "ligo pra dzer q ñ te esqueci"

Aprendi com vc, que todos, um dia tem que partir e por mais que isso doa, temos que deixa-los livres para fazer suas escolhas, alguns voltam ou eles nem se foram, sempre esteviram ao nosso lado, mas vc(eu) era egoista d+ pra perceber.

Aprendi com vc a forma mais simples de amar e a mais pura verdadeira amizade!

Apesar de saber de tudo isso, na pratica é diferentee, e hj eu posso dizer que aprendi!

Não sei se posso dizer que aprendi, mas na verdade vinha pensando muito a respeito, nossa amizade é (era) muita meloza, e o que sinto (sentia) é (era) medo que não resista (resiste) a uma "descomungação" existe isso? rsrs

Hoje tudo é mais claro pra mim, não tenho medo de dizer que durante todos esses anos vc esteve ao meu lado e influenciou nas decisões mais importante da minha vida, com todo orgulho do mundo eu posso dizer: Você é minha melhor amiga, e aprendi com vc que ñ vc ñ precisa nem senti, nem dizer o mesmo, só em aceitar e o fato de me deixar fazer parte da sua vida ja me faz feliz!
          
                                        Amo vc e isso basta!

Homenagem ao dia da poesia e a uma amiga, acho que o 1° post não poderia ser diferente, pq foi a partir desse texto que Nai acha q sei escrever...

As coisas simples continuam sendo as melhores coisas... HG e assim vou tentando escrever de forma simples!


Apresentação.

Hoje, no dia da poesia, nóias MINHAS! , não será apenas minhas, resolvi convidar a Jeca pra fazer parte desse mundo complexo que habita a mente de cada pessoa e fazer parte dele. E como, ultimamente eu ando meio sem vontade, nada melhor que ela pra incentivar a fazer novas nóias. Na verdade é a primeira vez que um blog meu dura tanto tempo, sempre fui de fazer blogs e apagar. Dessa vez eu vou fazer diferente. Me apeguei, mas como vontade  não é pra sempre, alias como nada é pra sempre. Porque sempre é um tempo muito longo. Acredito no termo “Para sempre” quando acompanhado de “Enquanto houver vontade”. E a minha vontade de escrever no blogue durou quase um ano. Hoje tenho outras vontades que combinam mais com silêncio do que com palavras. Não, não irei deixar de escrever. Mas nesse momento não há vontade. Então apresento a vocês uma menina arretada lá de mossoró, Jéssica Camila! 






14 de março,

Poderia me aventurar a escrever uma poesia já que hoje é dia, mas prefiro apenas lembrar uma frase que me falaram via msn. E essa pessoa implorou tanto pra eu postar alguma coisa que não vou deixar o dia em branco. 
Lembra-te que o poeta é aquele que faz da vida palavras e das palavras faz vida.

Ps: Jéssica Camila , a famosa Jeca, me obrigou a postar! Rs



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Para raros.


Sem horas e sem dores,
Respeitável público Pagão.
BEM VINDOS AO TEATRO MÁGICO!

A história que contamos todos os dias.
Aquilo que fomos e aquilo que somo nós,
Se lembrar de celebrar,
que seu afeto me afetou é fato.
Camarada, d'onde vem essa febre,
Que faço em quanto cê sonha!?

Enquanto houver você do outro lado.
A cena repete a cena se inverte.
Fico perdido, sem direção.
A poesia prevalece!!!
Aborto certas convicções.
Mas não há de ser nada
pois eu sei que a madrugada acaba.

Há uma alma em mim,
Há uma calma que não condiz...
Eu não sei na verdade quem eu sou.
Mas sinto que sei que sou um tanto bem maior.
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
é querer saber demais!
Nossa sina é se ensinar.

Eu não sou Chico mas quero tentar.
A cria que se crie, a dona que se dane.
Vou traindo minha sina, distraindo decisão.
Tudo em volta parece tão quieto.
Tudo em volta não parece perto.
Como é doce a dor da palavra dita de tão longe.
Quero mais folia no meu quarto.
E o mundo é perfeito.

Sua pressa e sua prece.
Dá a impressão de que a tarde virou tédio
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você,
choro café e você chora leite.
E todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar
vou te sonhar comigo, no telhado do mundo inteiro.



ps: homenagem a Teatro Mágico com frases de suas próprias letras.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Equilíbrio, sustentabilidade pessoal.


Equilíbrio. Essa foi a pauta. E, particularmente, tem sido meu foco há muito tempo. Ressaltando que pra uma pessoa que tem labirintite isso é quase que impossível. Mas ser de libra me conforta, há uma esperança na balança. E de acordo com os meus cálculos nada matemáticos, o equilíbrio não é simplesmente um meio-termo. Ele não está no meio de dois extremos. Claro, pode ser isso também. Não pra mim.
Pra mim ele não se parece nada com estar sentado no meio de uma gangorra. Ora, assim acaba a brincadeira. O divertido é a possibilidade de ir até lá embaixo e depois subir até onde der. E sentir que aquele momento é seu, que você toma conta dele. E que até o vento que balança o cabelo é provocado por esse vai-e-vem.
Equilíbrio pra mim significa saber usar cada extremo na hora certa, e não ser "meio-termo" em todas as horas. É saber ser agressivo (no melhor sentido da palavra) e também saber o momento de se entregar a passividade. É saber demonstrar amor e identificar as situações onde é bom certo afastamento. É cantar desafinado pra arrancar uma gargalhada e dedilhar a mais bela melodia pra destacar um sorriso.
Tá, muita gente sabe fazer isso. Pra mim, é ainda uma tarefa árdua. Lido mais facilmente com o "meio-termo". Lidava, na verdade. Agora estou mais intensa, encontrando meus extremos. E ainda não sei usá-los na hora certa. Ficam meio descompassados. Mas a vida vai moldando. E eu vou mudando a vida. E como não chamar isso de equilíbrio?


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Retrovisor

Minhas ideias sobre o que escrever sempre vinha pelas noites tangidas pela insônia. Onde eu caminhava, silenciosamente, pelo apartamento em passos leves notoriamente para não reset ar a alegria dos que estavam em bom sono. Remexendo nas memórias, cutucando o passado, sem parecer algo especial. Uma lembrança qualquer como aquela viagem de despedida de Limoeiro do Norte. Eu ainda não era fã de Fagner até escutar Retrovisor. E essa música lembra bastante o dia que eu saí de Limoeiro pra vir estudar em Fortaleza. Sobretudo, também marcou o fato de está sozinha ali com meu pai, já que por mais parecidos que sejamos nunca paramos para conversar sobre nós. E por mais birrinhas que inventamos, morremos de amores um pelo outro. O que não deixa de ser notável. Pelas imagens que vão sendo deixadas pelos caminhos. E se enxerga nos (retro)visores comovida com o carinho que li para minha chegada ao bom lar, do (re)lacionamento. E hoje de tarde, sobre efeito da droga noturna, me fez lembrar-se de tudo isso. Que por mais perigo que eu esteja correndo, sei que tenho ele a (re)correr. Sinto-me segura, pois ele é meu alicerce, é meu patriarca, é o homem que mais amo, é minha (re)ferência.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adivinha quem é?



Estava vindo da faculdade quando ato de observação me fez lembrar ele. A percepção, a memória, a cultura, o conhecimento, o prazer e a emoção.  Isso é o que um grande escritor leva em sua bagagem.
Conhecimento e um certo controle sobre o mundo, que todos buscam e certamente eu estaria falando de um grande letrista.
Eu tive a sorte de conhecê-lo, ainda quando fazia o terceiro ano, e eu fiquei fascinada. Pois ao contrário de grandes escritores que se queixavam sobre o ato de escrever para ganhar dinheiro, ele fazia isso por prazer, e você sente isso na sua leitura, que descreve coisas normais, como diálogos, com sua verve, bom humor e suas certeiras palavras, só então de muito ralar veio a ser cronista do jornal O Povo.
Desperta emoção de quem entra em contato com ele. No meu caso, ao entrar no auditório, ele estava na porta como uma pessoa normal, de meias de coloração diferentes em cada pé sem parecer restart dando as boas vindas. Achei extraordinário, nenhum outro escritor com os títulos que ele tem estaria se expondo de forma tão eloquente, principalmente sendo ele um psiquiatra de respeito.
Frequentador de bares, apaixonado por uma cervejinha, louco por futebol, poeta insone e um eterno aprendiz sobre as coisas. Foi pensando nisso tudo que resolvi que este poste seria para ele. Pela simplicidade da lembrança cujo significado tem o nome de Airton Monte.


Airton Monte [Fortaleza, 1949] é médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará [UFC]. Cronista do O POVO, redator de televisão, letrista, teatrólogo. A maioria de sua obra é constituída de contos e crônicas. Publicou “O Grande pânico” (1979), “Homem não chora” (1981), Alba Sangüínea (1983) e “Moça com flor na boca” (2005), adotado pelo vestibular da UFC.

- Só!? (Nai)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dualidade: corpo e mente.


Não é difícil enxergar o invisível. Acredito que o corpo e a mente são figuras que retrata absolutamente isso.
Sendo a mente, a parte invisível do corpo. E o corpo expressando, como parte visível, a mente. Eles fazem parte daquilo que chamamos de alma. Cada um se limita a uma função. A mente pensa, o corpo obedece ou não.
Sobre essa dualidade, assisti ao filme de Freud quando fazia o segundo semestre de faculdade - Freud, Além da alma - que despertou uma atenção maior a existência de doenças que veem de dentro pra fora, e as que vão de fora pra dentro.
Essas doenças de alguma forma interliga a parte visível á invisíveis, e vice-versa. Sendo capaz até de causar uma disfunção.
Freud percebeu que coisas guardadas no inconsciente, reprimidas por serem condenadas somadas ao medo pela punição ficam no inconsciente bloqueado a irem para o consciente. Causando a doença física embora fictícia na mente do paciente doente, a doença na verdade não existe. E mesmo assim mandam pra fisioterapia, por paralisia ou coisa do tipo.
Assim, se a doença está no corpo visível, tratemos o corpo visível. Se a doença está no corpo invisível, tratemos o corpo invisível. No final os dois corpos – que na verdade é um – ficarão bem.

Naiana Guimarães

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nasa, algumas considerações.


Estava à toa, navegando na internet quando uma notícia me chamou atenção, recentemente a Nasa divulgou imagens em 3D do sol, e isso me deixou boquiaberta com algumas interrogações em mente. Com toda tecnologia da Nasa porque isso só veio a ser publicado agora!? Nada me faz acreditar que os satélites só vieram a encontrar a nesse momento. Não mim venha com a frase "Este é um grande momento na física solar."
Acredito que há muito mais na Nasa que não foi remitido para nós com receio de "choque". Não só na Nasa, mas no geral em termos de pesquisas avançadas. Não sei  porque nem com que  razão mas já é hora. Não que seja momento da física, biologia ou da química, todo momento eles estão entre nós. Acredito que a divulgação só daria mais incentivos para os novos pesquisadores. Pois é isso que a faculdade vem investindo a cada dia mais.
De fato, fiquei desapontada com o progresso da Nasa que anda fazendo gastos sem muito retorno, como cancelar o Projeto Constellation e o retorno previsto para a Lua, como citou  o casal Okuda. Eles relataram que a Nasa fez um grande investimento desde 2004 e cancelaram o projeto agora. Essa é uma crítica também aos novos pesquisadores que devem ir além e tornar elucida as informações adquiridas. Assim iremos ter que aprender a lidar com essas evoluções, mesmo que desconfiemos de nossas próprias confianças do que vem a ser falso ou verdadeiro. Das convicções que nos prende ou que prende-se a elas.