segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Caleidoscópio

Contagem de tempo pra quê? Se a soma dos meses atrás sempre dará: DEZEMBROS. Com seus valores e preços permitidos, com final feliz ou infeliz em torres de babel. Sendo fiéis as nossas próprias vontades.
Dezembros de todo gêneros: cômico, dramático, erótico, romance, trash, terror.
Dezembros cheios de conquistas, daquilo que sempre quis fazer e que conseguiu.
Dezembros de surpresas boas, fatalidade e de futilidade.
Bobagens lembradas no dezembro.
Retrospecção-regredida prospera-progredida.
Dezembros de esperanças de união e separação.
Dezembros de quem perdeu copa, eleição, coração.
Dezembros de MPB, heavy metal, rap, reggae e rock in roll.
Dezembros que se passam e projeções criadas pateticamente perfeitas.
Dezembro é o único mês do calendário que tem um fim e um começo traçado.


           
Contratempos assim como degraus devem ser subidos, e é nesse atalho que desejo FELIZ ANO NOVO!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Clariceando

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

H i a t o

Dizem as más línguas que eu estava num lugar, mesmo assim permaneceram do outro lado da rua durante alguns batidas de sino.
As referências pareciam não deixar dúvidas de que era ali: uma rua sem saída, cujo nome tinha que ser repensado várias vezes se era ali que eu queria estar. Onde os habitantes andavam com suas máscaras transversais que de vez equandro trocavam de lugares com suas caras. Pareciam se comunicar em outra língua com sotaques acelerados que não me deixavam entender.
E finalmente viram me chegar, agora já estava claro, diferente, mas ainda havia dúvida daqueles que do outro lado observavam joguinhos que invés de favorecer, escondia ainda mais a visão do rosto.
Era preciso que esperassem o ultimo ato, entreolharam-se por um instante e, com um aceno da mão direita e um sorrisinho vazio virei às costas e foram embora.

sábado, 27 de novembro de 2010

Felicidade também é arte

Não importa o quão arrumadinho esteja. Os acontecimentos, os caminhos, os devaneios. Os problemas em contramão.
Certo ou errado, eu não sei. Pra qualquer pessoa, sempre vai existir a lembrança do sorriso. Viva a arte de despenteia, desarrumar:
Rir a gargalhadas despenteia. Andar em moto numa velocidade alta despenteia.
Viajar, correr, voar, entrar no mar.Tirar a blusa, beijar, brincar.  Dançar a noite toda e prometer nunca mais nem olhar para os sapatos de salto alto deixa seus cabelos irreconhecíveis. 

D A N C E ! D E S P E N T E I E ! D E S A R R U M E !


Começo de conversa

Começa no silêncio, a pupila procura uma direção e uma pulsação rítmica dilacerada com as mesmas melodias. Expor ideias, já custou muitas vidas, porém crime de opinião ainda existe atualmente. A intolerância ainda assombra nossas vidas, desde um passado não muito longínquo, o preconceito ainda acende algumas fogueiras e lhe jogam algumas pedras.
O receio das consequências de palavras mal colocadas, do que vai se dizer, de não ser ouvido, de não ser compreendido, do outro não se interessar, de mudar de assunto ou falar que aquilo é uma bobagem quando para você é coisa séria.
Já viram como é comum desconsiderar a palavra de uma criança, de um idoso, de um subalterno? Como muitos não se dão ao trabalho nem de prestar atenção no que elas dizem? São pessoas que vão ficando invisíveis. O mundo está cheio de seres invisíveis e não são fantasmas, nem anjos, nem extraterrestres, são humanos mesmo.
Entretanto, posso dizer, que às vezes nem sabemos como começar uma conversa e nos sentiremos invisíveis à vida inteira se deixar o medo tomar de conta e não conhecer novos ângulos, visões diferentes, que saem da mesmice, sacodir a poeira e deixar rolar uma conversa comum, pode valer a pena.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Calem a boca, nordestinos

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

José Barbosa Junior

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sem.ti.dus


Gosto  daquele efeito bemjuntomuitocolado, especificando etapa por etapa, m.i.n.u.n.c.i.o.s.a.m.e.n.t.e , mas tem que ser tudo perdido em um tempo, e achado em um único lugar. 
Gosto de tocar tuas reticências, sentir tuas palavras engasgadas, meio ditas de trovejo , quase sempre impensadas. 
Gosto de escutar tuas exclamações inéditas e silenciosas, das tuas virgulas gritantes e inexatas, suas interrogações ousadas. 
Gosto de gostar dos fatos e também dos gestos, das tuas prosas e dos teus versos.
Gosto de gostar das tuas mãos que me lêem em braille, das tuas surpresas e rimas que me coram a face. Dos desejos que me dispertam tuas frases. 
Acho que me afeiçoei ao ritmo das tuas palavras, das tuas letras tantas vezes reluzentes, teus textos quentes. Teus hífens a adentrar minhas falas, tuas entrelinhas...tuas “ aspas”. Não nasci pra ser de chão, sou dos pássaros.
Gosto das palavras ,asas invisíveis, no sentir pétalas ao vento que voam sem caminho certo, sem destino obrigatorio pra cumprir.
Gosto desses traços livres que me prendem, que me completam, que me transbordam…me desconcertam! Que me reviram e desviram em frente e verso, que me transportam para o além mais de mim.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

criati(VIDA)de...


Me pergunto se talvez viver seja isso, apenas isso;
Um exercitar pleno da imaginação.
Um embriagar–se constante de sonhos.
Ressaca traduzindo porres.
Verdades suavizando mentiras.
Mentiras enfeitando verdades.
Uma ilusão doce e tenra que deixa gostos amargos.
A vida só é possível se for reiventada.
E invenção só enlaça se houver uma criança.
Criação existe se tiver vida.
Mas a vida só é possível se for criada.

Naiana Guimarães 

Ritmo, melodia, sensação.

A música cria vida pra quem dá a ela algum sentido que vá além da simples simpatia. Pra mim, ela sempre cria vida. Quando não quero ouvi-la é porque não quero sentir nada. E acaba de alguma forma envolvendo as minhas histórias, dando nós que não se desatam nunca. As canções passam também a ter sentidos: cheiros, toques, visão, paladar... Passam a ser um pedaço de alguém ou um minuto qualquer cheio de significado. Lembram o escuro e aquilo que não foi visto. A música é minha maior cúmplice. Às vezes também minha aliada. Mas a verdade é que pra sempre será minha paixão.
Naiana Guimarães 

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Aprendendo a mudar.

Guardei minhas tristezas dentro de um saco, mas não as deixei dentro de casa. Coisas velhas e ruins você deve por no lixo. Passei muito tempo treinando o meu equilíbrio, para não desmoronar frente a qualquer ventania. Hoje já sei andar no meio fio sem cambalear. Da minha presença, fiz companheira fiel. Fiz um café bem quente de sorrisos e calma pra me livrar das preocupações – aquelas insistentes. Continuo aprendendo, passo a passo, que existem sentimentos para serem vividos,  outros contidos e guardados. Nem tudo deve sair boca a fora, apenas o que possa trazer algo de bom para quem ouve e fala. Aprendi com o tempo, que nada é naturalmente eterno. A parte de eternizar cabe a nós, se quisermos, se deixarmos. 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

GOOOOOOL, é ... é do Brasil.

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Não, esse não é mais um texto sobre futebol.  Nem sobre a independência do Brasil, que nem deveria ser comemorada,  mas isso não vem ao caso, pois o propósito é sim sobre prós e contas de um evento do tamanho da copa do mundo ser feito no Brasil.

Quisera eu acreditar que um evento mundial como a copa do mundo estivesse sob-controle. Logo quando anunciaram as cidades que sediaram os jogos e divulgados os orçamentos para construção e reforma dos maiores estádios brasileiros, aconteceu o que eu havia previsto. O povo cool que não pode ser cool sem protestar começou a pipocar comentários no twitter.  Exemplo disso foi Felipe Neto que indagou: “O investimento para construção e reforma de estádios para a copa supera o valor de 25 bilhões de reais. Vergonha!”. Entre outros questionamentos como: Estadios podem ficar fodas, mas quantas escolas serão reformadas?”.

Minha pergunta é: Quantas escolas foram reformadas hoje em dia? A questão toda é: Porque gastar com a Copa se tem tanta gente passando fome* (*troque por gente doente, gente sem terra, gente sem teto e pelo que quiser). Respondi que, quem tem dinheiro – investidores, iniciativa privada – está se lixando para criancinhas sem estudo, está se lixando para o povo que morre nas filas dos pronto socorros e mais ainda para quem vive na rua e por outras mazelas do Brasil ou do mundo.

Eles não ligam por que são maus? Não. Eles não ligam porque investir nisso não dá retorno financeiro. Investir nisso dá uma imagem bacana pra empresa, mas investir numa Copa do Mundo traz muito e MUITO dinheiro. E é só nisso que eles pensam. Bem vindo ao mundo. Pois é assim que ele funciona desde que trocaram o escambo pela venda e pelo lucro.

Ninguém vai reformar estádio para o povo se sentir melhor, até porque os ingressos ficaram bem mais caros depois disso – e eu nem estou falando dos ingressos para a copa. Ninguém vai melhorar os transportes, rede hoteleira e irá treinar a polícia das cidades sede por causa do povo. Ninguém. Irão fazer isso para os gringos e porque a FIFA exige. Ponto final. Como o ser humano é nojento não?

Não tenho dúvidas que algumas obras serão superfaturadas, não tenho dúvidas de que haverá muita reclamação e confusões homéricas por causa dos ingressos. Esses então que serão caríssimos, provando mais uma vez que estão se lixando para o povo. Na verdade, a Copa do Mundo não é um evento para o povo… esse “só serve” para ficar bem nas filmagens de praças, casas e qualquer lugar onde tenha aglomeração, uma televisão e gente comemorando. Afinal de contas, o que é um evento esportivo sem os links ao vivo da Globo.

E não me venham com, “esse dinheiro podia ser gasto com isso, com aquilo”. Quanto custou a guerra do Iraque? E também não me venham com ditados romanos de César dando Circo ao povo. Deus sabe o quanto o povo brasileiro sofre o ano todo – metade dele só para dar uma montanha de dinheiro para o governo –, por que não um pouco de circo?

E não se iluda, quem teoricamente mais sofre com isso tudo, é quem mais se mata por causa de uma copa do mundo. O povo. E outra, o país já para em ano de copa do mundo de qualquer jeito, me acompanhe: Férias, Carnaval, Copa do Mundo e Eleições para Presidente.

E que o Brasil seja Hexa ou Hepta.

Naiana Guimarães 

sábado, 4 de setembro de 2010

Espanta-me.

O que me espanta não é a crueldade nem a vingança. Não me espanta a falta de bom senso ou a ignorância. O comum não espanta mais ninguém. Espantoso é ter se tornado tão comum. Não me comovo com a falta de fé ou com o excesso descabido dela. 
Cada um precisa de um motivo para empunhar sua espada. Somos donos da nossa própria crença. Em cada alma uma religião particular e um templo pouco ou muito frequentado.
Não me surpreende a falta de piedade com outros povos ou o esmagamento cruel da natureza. O surpreendente é que justo quem começou tudo isso clama agora para que acabe. Se, na caminhada, o primeiro passo é movido pela ganância, então certamente não haverá um ponto de chegada. Porque parar é perder.
O que mais me espanta de fato é a minha própria falta de espanto.

Ciclo da gente.


O movimento que faz a natureza aGENTE é infinito e circular.
Acredito que para cada gota de pensamento bom há uma gota acompanhada.
Nem que a gota ganhada sofra evaporação, como acontece, também, sobrecarregando céus.
Condensando olhos, inundando lábios, renovando ciclo.
Ainda assim, há que diga que somos os mesmos todo dia por todo o dia.

domingo, 15 de agosto de 2010

, nóias MINHAS !

De idéias a nóias minhas,
De nóias minhas a uma mente insana.
De mente insana, um simples composto ativo.
De um simples composto, um blog.
De um blog , textos escrito sem complexidade.
Sem complexidade, de uma mente insana,
Onde habita nóias minhas!


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Para os meus melhores presentes.

Ps: Pessoas que não estam na foto: Cris, Junior, Alejandro, Fábio, Emanuel, Will, Eri, Pedro, Paula, Suellen, Thiago, Jeffi, Jamile, Bruno, Lívia, Luana, Adriano, Neto, Lízia, Leilson, Erika, Dam, Marina, tio KK ...

Se enganou. Essa história não começa com " Era uma vez". Tão pouco é conto de fadas. A nossa história é de verdade. É alegre, triste, divertida, CHEIA DE DR's, até intrigas e reconciliações... É contraditória por assim dizer, afinal:
" Os opostos se atraem, mas são os semelhantes que se completam".E não vou menti, mas é a história mais PERFEITA e que ainda não acabou. E que não vai acabar NUNCA.
Diferente das outras, nossa história começa com um choro. Desde nosso nascimento.
Não sabia, mas meu destino estava traçado. E era ficar ao lado de vocês PRA SEMPRE. Como um casamento, mas na visão oposta da coisa.
Nem nos conheciamos e já estávamos ligados um ao outros. Algo escrito nas estrelas. Talvez! Se não tivessemos nos conhecido? Não haveria a mínima graça... Mas seria intrigante porque eu viveria para encontrar as outras partes de mim espalhadas pelo vento.
Me livrei da agonia de procurar, já encontrei e me deixo levar a cada momento sem separação a mais de semanas, a mêses. 20, 50, 89, 150 anos ... Não importa.
É triste e agonizante ver alguém com o olhar sempre perdido, procurando essas outras partes de si que muitas vezes se ilude pensando apenas em alguém para casar e passar o resto da vida junto.
Esse tipo de pessoa é como a folha de uma árvore
que quando cai o vento a leva para onde ele quiser. Não são culpadas, só não
entendem. Carne e unha, pão e manteiga, feijão e arroz, céu e mar, banana e mel... quantos mais outros complementos ?
Vocês conseguem contar quantas vezes estavamos perdidos e apareceu alguém pra nos achar? Quantas vezes amarramos nossos cabelos no alto da cabeça para imitar algum personagem qualquer ? Quantas vezes ficamos dublando as pessoas que
estavam conversando longe de nós ? Quantas vezes brigamos por coisas pequenas ?
Lembram .... Das manhãs, tardes, noites e madrugadas que passamos juntos, sempre
fazíamos barulho e quando alguém ligava o silêncio tinha que ser absoluto? Pelo menos por segundos ;x
Ah! Quantas recordações gostosas...Provas de um tempo que foi bem vivido, retratos da felicidade e sempre reclamamos de algo, bobagens, para ser motivos de discussão. Ainda somos felizes, mas o que é a vida sem lembranças ? AMIZADE de verdade não se encontra em qualquer esquina. Frase feita, mas que exala verdade.
Eu não achei vocês em qualquer esquina, achei vocês em meus sonhos. Por isso dar vontade de sonhar mais um pouquinho. Mas é preciso realidade nessas afirmações, tudo o que quero e preciso eu já tenho: VOCÊS.

EU AMO VCS! ♥


Naiana Guimarães


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Futuro.


Se nada der certo viro acrobata de circo *-----* ♥
hipper com um trailler pra andar pelo mundo. \õ

Fotografia.


Começa a fotografar, pois podera inventar e eternizar qualquer coisa. Não exatamente detalhar, apenas teria o prazer de guardar em uma uma rede ou uma folha de papel captando mãos, jeito, cabelo, sorriso, rosto.
Observando-se tão simples e complexo nos teus detalhes. Extraordinariamente íncrivel.
E entre angulos onde a alma é mostrada ao avesso, dias no tom cor cinza de ser os traços são marcados com tanto rigor e harmonizadas pelas pintinhas cor de pôr-do-sol.
Carrego as na carteira das emoções. Saltiteio sobre tropeços e seguro entre os dedos a alma exposta e disposta no passar das páginas.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fuga.


Têm vezes em que você abre os olhos e sente vontade de revirar o dia de tanta disposição. São aqueles dias felizes, que parecem serem feitos pra dar certo. Vividos. Há outros dias em que os olhos não querem ver a luz.
A cama quentinha, grande sabotadora, aconchega melhor e não permite que você vire o lençol. A força vai fugindo e até parece bom, já que nada faz sentido. O colchão parecer ser o único lugar seguro e correto nestas horas.
Decide-se ir dormir quando nenhuma solução é valida, quando a cabeça está tão cheia que só saindo um pouco fora da realidade, dá pra continuar, mais tarde. Então quando você acorda, sente que perdeu horas preciosas, ficou off de um dia inteiro da sua vida.
Daí você promete aguentar mais um pouco. Afinal, o que nos move é à força de uma história toda. E ainda nos restam vários dias e algumas expectativas.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mistérios da lua cheia.


Com tu não tem maré baixa, não há nada raso, pois tu és o oposto disso tudo, és um turbilhão, és um furacão, és o vulcão que me aquece a alma.
Não preciso ter todas as respostas ao te olhar, pois quem precisa de respostas sob o feitiço de tanta beleza.
Sentimentos não se reprimem quando tu apareces, pois é fascinante a sua mágica ao tornar tudo mais intenso.
Lembrar de ti me faz pensar besteiras, pois é digna: lua cheia.
Às vezes, as frases perdem-se no meio dessa infinidade de mistério. É nostálgico, assim o coração palpita e tu vens com sua cândida sedução em noite serena, tornando a mais esplêndida de todo esse sistema.



domingo, 27 de junho de 2010

Expositor de sonhos


Ser expositor de sonhos não é determinar o lugar onde temos que estar, mas produzir um alicerce necessário para tirarmos do lugar quem que estejamos.
É sonhar com as estrelas para que possamos, ao menos, pisar na lua.
É sonhar com a lua para que possamos pisar, ao menos, nos altos montes, porque eles EXISTEM!
Porque não sonhar com os altos montes? Só assim, teremos dignidades quando atravessarmos os vales das perdas e das frustrações. Pois bem, bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica.
Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar. Sejamos, então, por isso, EXPOSITORES DE SONHOS. Permaneçamos livres.


sábado, 19 de junho de 2010

Onde está o fim desse começo não visto?



Dificilmente conseguimos corresponder à expectativa de segundos. É uma pena manter na mente um oceano e no papel nem uma gota e ver que todas a cores e tintas sorridentes configurarem um quadro preto e branco.
É uma pena perceber que fogem as letras e palavras quando se trata da profundesa de um olhar e beijar apaixonadamente emoções que não sentimos.
Imagino, assim, uma noite sem estrelas, sem núvens e tempestade, pois é desta forma que sentimos quando há cobranças. Vemos o fim de um começo não iniciado, e é impressionante como as pessoas contemplam esse mar negro por meio de hipocresias, como elas podem cobrar algo que nem mesmo elas conseguiram!?
Na maré da "verdade", sinto que posso parar de navegar, parar de ser tocada por icebergs e mesmo assim me sinto entre viver no real ou procurar conhece-lo, pois em águas largas já vivi, e me vejo dedilhar sobre a água e a fisgar memórias de um passado estranho, onde sempre me guardo e tento organizar minha estória. Hum ...se os segundos soubessem, ou parassem de buscar algo pra si por meio de nós.
Por isso, sinto o arrepio da pena quando quando vejo pessoas dançando com a morte ao zombar da perfeição quando nem mesmo ela os movem.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fracasso


Convenhamos que a tristeza é a poesia mais bonita e mais limpída que aprendemos a lidar desde o primeiro laço com o mundo. Este sentimento de fracasso nos atormenta no percusso das nossas vidas e isso deixa nossa mente doente, povoando o campo de derrota, um fragmento quebrado, um fruto imaturo, onde mente e corpo se desequilibram.
Essa angustia é tanta que algumas pessoas esquecem que há uma fórmula infalível de se recuperar desse sentimento vazio e devastador e acabam deixando o corpo doente por meio dessas doenças psicossomáticas, sem tentar o meio perserverança como forma de esperança.
Entretanto todo mundo sabe de tudo isso, é fácil falar quando o problema não é com você, mas se pensarmos com tranquilidade veremos o fracasso de uma forma diferente.
No livro "Polianna" ela surgere fazer o jogo do contente, esse jogo tem objetivo tirar a parte boa da história. Será que por trás do fracasso há algo de bom? Necessáriamente sim, há regras e regras, e podemos citar o fracasso como uma oportunidade de se começar de novo e fazer diferente inteligentemente com as experiencias obtidas.
Esquecemos que apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Muitos dos fracassos desta vida estão concentrados nas pessoas que desistiram por não saberem que estavam muito perto da linha de chegada.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Não deixe surgir arrependimento.

Somos mesmo uma soma de relacionamentos, pensamentos e cuidados. Onde amigos, família, colegas e avulsos estão ligados de uma forma que nos deixa a pá de se interligar nessa conctividade psiquica trazendo, assim, afinidades comuns e necessidades insuficiente. Temos a esperança (muitas vezes frustradas) de que as pessoas cuidarão da gente em qualquer situação, seja em que somos o que podemos ser, seja em momentos em que fingimos ser quem não somos. E assim, queremos que o outro cuide tão bem da gente, que acreditamos que podemos fazer o que quisermos e ele estará lá. Não precisamos de alguém que sinta pena, desta basta a que sentimos de nós mesmos. Pois quando o relacionamento só tem uma via a infelicidade normalmente é dos dois. A relação se torna doentia e vazia.
Com o evoluir das relações e o amadurecimento, vamos buscando o que nós somos e, percebemos que não estamos sozinhos no mundo.
Claro que o alerta do cuidado é importante, pois senão, esquecemos até de nós mesmos. Gosto muito da metáfora do Saint Exupéry que compara as pessoas como rosas, nós somos rodeados por rosas (pessoas), mas, existem aquelas que gostamos mais, que amamos e que reconhecemos em meio a multidão. Desta cuidamos, colocamos adubo, água, com a experança que a relação frutifique. Quando não cuidamos e não somos cuidados, o esquecimento toma lugar…
Portanto, não importa se estamos buscando, se estamos em dúvida, com pena ou fingindo ser quem não somos. O mais importante é cuidar de quem queremos bem e sermos cuidados, porque assim, toda dificuldade fica pequena e não ficamos sozinhos. Se não houver cuidado… …. esqueci.
Quando menos esperamos podemos perder alguém que poderia ser muito especial nas nossas vidas pelo descuido.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Meu querido, meu velho, meu amigo.


" Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, num grito, me ensinando tanto do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas, ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente nas experiências
Contidas nesse coração, consciente da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima, seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos, tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo! "
(Erasmo e Roberto Carlos)

Nada que eu diga, que eu faça ou que eu lembre, um dia vai ser o bastante pra que você possa saber o quanto eu te amo. Tive muita sorte, pois tive a presença de um grande homem na minha vida. Fique em paz, vovô!

terça-feira, 2 de março de 2010

Coisas & Coisas


Ultimamente eu ando bem filosófica sobre diversos acontecimentos. Voltei a analisar as pessoas e seus atos, a olhar diretamente nos olhos delas, a ler pensamentos…e posso dizer que depois do fim de semana eu tenho muito o que dizer, mas fica aqui um resumo pra que todos pensem a respeito do que está fazendo com suas vidas.

Amor é liberdade, saber respeitar os gostos e opiniões do parceiro, ser sincero em todos os momentos, saber conversar trocando olhares sem a necessidade de dizer palavra alguma, é ser fiel.

Falar é fácil, na teoria tudo funciona com perfeição, mas na prática nem sempre é assim. Há pessoas que cometem alguns deslizes e se arrependem, há outras que gostam dos tais deslizes e continuam como se fosse algo muito comum e não pudesse ferir ninguém. Quando isso acontece não se pode chamar de amor, é falso e confuso demais, fere de forma profunda.

Mas há casos e casos, sempre! É uma situação difícil quando alguém erra e se arrepende, percebe o quanto ama a pessoa que perdeu. Depois de descoberta a traição a pessoa não confia mais, sente medo, se afasta…nessas horas o parceiro percebe seus erros, tudo que se permitiu perder por impulso de seus desejos, em muitos casos. Então o que fazer? Lutar para reconquistar esse amor ou libertá-lo e seguir adiante? Seguirá cada um seu caminho?

Depois de muito pensar a respeito eu vi e decidi que nem sempre vale lutar. Em compensação, as vezes lutar faz um bem danado, pois colhe frutos daquilo que você realmente quer ... embora eu continue nessa filosofia, o que você faria?



Os opostos se distraem os dispostos se atraem.


Os momentos repletos de O Teatro Mágico, me fizeram pensar sobre suas letras...esta é uma das brinlhantes frases da trupe. Creio que a partir dela a verdadeira união das coisas se explica!
Noutro dia assiti uma reportagem que falava sobre as reações orgânicas, os processos bioquímicos do corpo humano frente a experiência de se estar apaixonado.
Para o médico a paixão pode ser compreendida como uma descarga de adrenalina (substância responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos) na corrente sanguínea o que promove uma sensação de frenesi e êxtase...já a permanência (é o que está em jogo) está relacionada à dopamina que intensifica este estado de satisfação - a estabilidade.
Bom, esta parte esclarecida, restou-me a reflexão: será que isso é tudo?
No mundo inteiro, em toda parte, a qualquer hora, pessoas tentam encontrar respostas para o mistério do amor. Há quem diga que o amor é um jogo onde os opostos jogam juntos, defendem o mesmo lado. Inicilamente até pode ser, naquele momento do primeiro olhar, onde a mágica abençoa. Mas e depois? porque de repente tudo desmorona? falta de ânimo, dopamina, adrenalina...? não parece ser tão simples assim.
A começar, este ânimo precisa ser dual - ânimomeu, ânimoteu.
O amor acontece graças ao investimento mútuo; reciprocidade é o seu lar! Não basta jogar no mesmo lado, é imprescindível que se joguem lá...sem reservas nem ressalvas.
Não discordo da prudente certeza que a ciência pretende sempre conferir às coisas. A dinâmica biológica do sentimento faz seu próprio sentido. Contesto apenas o fato de que tudo se resuma dessa forma. O relacionamento humano, justamente por ser humano, não se detém na simples justificativa natural.
O amor sempre será misterioso ("antes do amor o medo, pois nem Deus sabe quem o criou" O TM)...há uma certa resistência a ele, embora seja o bem mais desejado! então se apoiar na objetiva tese fisiológica deve ser também uma forma de se proteger desse medo e/ou fracassos. Pois veja, numa recusa a este sentimento, seria um tanto mais fácil dizer: não posso fazer nada, foi meu corpo que não respondeu bem à sua presença, então decidi partir pra outra, e outra, e mais outra...infinitamente...esperamos a sorte da completude (somos todos metade, ainda que inteiros), só não paramos para pensar: será que já não a tive e desperdicei? preferimos viver na confortável solidão dos opostos...mas é claro que não é tão confortável assim.
Se essa moda pega, os possíveis amores não se permitirão. Porque o amor se congrega na disposição, no querer não só físico, mas no querer racional, cuja a força se revela no sobrenatural humano. É aquela vontade de permanecer atraído(a) por seu disposto - aquela pessoa que te faz tão bem e que se parece tanto com a melhor pessoa para ser amada por ti ( eis a verdadeira alma gêmea). os opostos são coadjuvantes...mais na frente ,é preciso ser protagonista; a crença precisa estar nos dois lados.É a etapa em que os opostos devem estar dispostos...


Destino




Não existe certo e errado, existe destino. É ele que nos une e nos afasta com um único objetivo: aprendizado. E as pessoas falam em arrependimento, não tive isso até hoje.
Tudo que vivi valeu a pena, tudo foi fantastico. Até mesmo as horas em que meu corpo gelava e e batia aquele embrulho no estomago. As pessoas deveriam viver com olhos fechados, pois é assim que se vive de verdade, é ae que os instintos se manifestam e você faz tudo que sempre quis fazer.
Sem deixar que razão e orgulho te atrapalhe, então vamos brindar: que o destino seja um acaso mais inesquecivel de nossas vidas.

O que importa de verdade?


Na vida é assim: um tema dar origem a vários sub-temas e com a felicidade não seria diferente. A felicidade não é uma questão utópica, é ela que nos impulsiona para outras coisas na vida, tudo só depende desse fator, se você deixar as pessoas conceituarem sua vida, vai deixar de viver a sua vida para viver a delas.

E a vida é a coisa mais simples do universo, somos nos que dificultamos ela, dando ouvidos para a sociedade. E o q vale a vida se a gente não fizer o que realmente mais queremos? Nada, pois é exatamente o que queremos que precisamos prestar atenção para nos descobrimos. Por que no fundo não importa nada ao redor, só o que a gente quer ser.

Apesar das adversidades, deveríamos também cuidar um do outro. Vejo pessoas que vêem amigos na pior e não movem uma palha para tentar ajudar e não se dão conta que felicidade é basicamente isso, reciprocidade.

Não basta amar uma pessoa, ser amigo ou fiel, acima de tudo é preciso ser você mesmo com essa pessoa, pois é sendo o que realmente você é que se criam os laços de afinidades verdadeiros e não pelo que você fingia ser, deve ser por isso que posso citar os relacionamentos como duradouros ou passageiros.

Tudo é questão do que você quer, que te faz feliz. Se não isso a tendência é cair para o superficialismo. Afinal você quer alguém que te ame, que te valorize ou alguém que possa ter contatos físicos todos os dias!?

Se você tem vontade de ir pra chuva quando todos estão correndo para se esconder...então o que você está esperando? Saia na chuva, oras! E que se dane o que possam pensar ou falar sobre você. É assim que funciona, se você quer brincar na lama, brinque! O importante é você sair de lá com um sorriso sincero e não com um sorriso de enfeite para as outras pessoas.

Uma relação depende de muita conversa antes até de se apaixonar. Paixão não é amor. Amor também não é sinônimo de união, antes de tudo basta ser amigos, ser uma pessoa sincera, confiar, sermos nós com as pessoas e uma hora alguém se identifica e consegue o mesmo com a gente.

O modo mais fácil de pedir que a pessoa seja sincera com você, é com a boca. Você vai ser sincero comigo se eu ficar contando mentiras? Por isto, se você quer que uma pessoa seja um pouco sincera com você, seja um pouco sincera com ela, mas se você quer que uma pessoa seja extremamente sincera com você, experimente fazer o mesmo.

Embora que saibamos que nem sempre funcione, as vezes você pode ser sincera com as pessoas correndo risco que elas fiquem mentindo com o propósito de te usar, mas na verdade é que se você não for o que você quer ser nunca ninguém vai se apaixonar por aquilo que você realmente é e sim por quem você finge ser.

Dou 100% de certeza que podem existir grandes paixões por vários motivos, mas nunca vai existir um grande amor sem uma grande amizade acima de tudo.

Fico contrariada quando a tendência cai para o superficialismo, exemplo disso é o sexo. As pessoas costumam tratar ele como o suporte da relação. E definitivamente, sexo é a última das coisas que fazem as pessoas ficarem juntas, porque sexo você pode ter com qualquer pessoa, hoje em dia se compra sexo. Bom... se você tem dinheiro você compra. E sem essa de se sentir em obrigação de fazer. Muitas pessoas acabam praticando por ter medo da traição. E cara traição é para quem não consegue seguir o rumo que o coração aponta. Você escolhe se você quer ser uma pessoa desse tipo. Só quem vai saber é você.

Então, mais uma vez, lembre-se: vai atrás daquilo que você quer para ser aquilo que você deseja e encontre sua felicidade.

Naiana Guimarães e William de Paula