segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ninguém se corrompe, já nasce corrompido.



Havia combinado com a Jéssica de escrevermos sobre conscientização política, mas pensamentos inconsequentes bombardearam minha cabeça com ideias paradoxais de Rousseau.
Passei minha vida toda acreditando que o homem era a consequência de uma cultura formada no berço materno. Hoje não penso assim, acredito que o homem tem a liberdade de formar seu próprio mundo em sua cabeça. Ele nasce totalmente livre e por toda parte se acorrenta. É como se ele já nascesse corrupto, não é o meio que o torna. O meio nunca vai ser a causa.
A mãe tem dois filhos, um escolhe o caminho do bem, o outro nem tão do bem assim, a educação foi à mesma, a natureza nunca se esqueceu de dizer a verdade, somos nós que construímos esse mundo em que nos enganamos por atrativos.
Pensando assim, o que passou na cabeça do Wellington? O sociopata que invadiu a escola no Realejo e matou crianças inocentes? Você diria que foi influência do meio? Ou diria que ele já era apto a pensar em atos macabros como o que aconteceu? Bem, eu diria que no mundo dele vulgo a cabeça os problemas tinha uma fonte susceptível de umas infinidades de combinações, um desejo negado, uma ilusão criada, um mundo que foi moldando a ponto da verdade dele se tornar única. Quem fez isso, o meio? Não, ele próprio!
Os homens costumam errar quando se sentem inúteis, como se precisassem existir e para isso optam pelo lado mais fácil, os instintos criados nesse mundo. Onde entrar e sair, saber o que é real e o que não é o mais inusitado. A inconsciência é algo que ainda merece ser muito estudada, só assim comprovaremos que a gente precisa ter uma razão para tudo que possa existir.

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