domingo, 31 de maio de 2015

Crise

Após um soluço e outro uma respiração profunda. O que vou colocar pra fora dessa vez?
De fato estou em crise e mais uma vez lembrando o quanto sou fraca, a ponto de não ter vontade alguma. Tento escrever para falar em entrelinhas alguma coisa que me dê uma solução. Mas fico sem ter sem o adjunto de ligação para continuar.
Esse ano tem sido bem foda, as pessoas, tudo tem me fuzilado de diversas formas. 
E eu estou no chão, literalmente. Vendo de todos os ângulos o quanto não sou nada. 
O quanto faço as poucas pessoas que ainda gostam de mim sofrer.
E o que posso fazer se não gosto de nada? Que definição tenho que inventar pra vida me dá uma resposta!? Acontece que eu estou perdida, e nada muda o fato que estou aqui porque quis. 
não quero mais nada só me fazer acreditar que está tudo bem. Que a vida é assim mesmo. E que preciso ser alguém. Ter status para ser "feliz" e mais nada. 

domingo, 24 de maio de 2015

O novo

Entre shows da banda preferida, reflexão das letras das músicas, sorrisos e pessoas. Me pego fazendo o que mais sei fazer de fato que é pensar. Pensar na possibilidade do novo. No ato da entrega, das desconfianças, das incertezas, do desconhecido. De como há um imenso abismo e de como os abraços são tão verdadeiros.
Um presente novo, uma amizade nova, e lá vai mais repetição que é a parte do conhecer: "Oi,sou doida e de libra , portanto indecisa, gosto de filmes, mpb, rock romancinho, faço coisas que assusta e tenho medo de te machucar. Então se eu fosse vc eu saia correndo, mas se vc ficar de repente uma uma possibilidade de ouvir infinitas histórias, se meter em muitas enrascadas e por fim cuidar da sua vida".
Curioso, mas entre uma fala e outra irei mudar atitudes, e até gírias, criarei um novo circulo. Frequentarei lugares que não costumava ir. Conhecerei mais pessoas, provarei novos sabores e sentirei novos cheiros, conhecerei um lado meu que nem sabia que existia e por fim todos cuidaram da sua vida. 
Mas todos cuidaram da sua vida de uma forma ou de outra, num tem muito essa de exaltação de importância não, a vida é assim mesmo, o novo, e o velho se igualham. E nos gráficos de estatísticas um estará ao lado do outro. 
Mas sim, o novo tem toda aquela excitação, quem não gosta de tá fazendo coisas pela primeira vez?
De sentir o frio na barriga, de ter dúvida de como falar de como descobrir. O novo é isso uma mistura de histórias igual e excitação. 

domingo, 17 de maio de 2015

Pout Pourri de nóias e fracassos

Parece clichê, mas hoje é Domingo. E eu estou prestes a ter um ataque de hiperglicemia. Sim, os doces estão no comando. Talvez para adoçar uma vida não tão doce. Talvez para ocupar espaços que insistem em não querer ser ocupados.Mas acontece que a maldita endorfina me deixa bem. E sim consumo mais em dias assim.

A gente sempre arruma uma desculpa: talvez o ano de 2015 não tenha começado com o pé direito. Ou talvez devo ter errado em algum momento. Há se meu vira tempo funcionasse. Talvez não precisasse dos doces hoje. Talvez tivesse feito a escolha certa , ou escolha nenhuma. Talvez esse sentimento se inutilidade não estivesse me perseguindo mais uma vez. E assim estaria feliz, eu acho.

O que mais me dói é que qualquer erro meu sempre vai afetar na vida de alguém. E isso me maltrata. A ponto de me excluir da vida de todos, a virar um quadro neutro sem beleza. Sem cores vivas que enchem os olhos. E isso me dói, porque essa invisibilidade não responde a pergunta o que ainda me matem viva? E dessa forma num sei quem eu sou nem o que quero ser.  E isso me confunde e me dói. Me fere. E me faz viver um domingo como este, sem um porque algum.

(...)

Se eu tivesse me organizado mais.
Se eu tivesse uma visão empreendedora.
Se eu tivesse dito uma mentira.


Se eu não fosse atenciosa.

Se eu não fosse desligada.
Se eu não errasse tanto.
Se eu não fosse sincera.
Se eu não fizesse sempre a escolha errada.


Se eu fosse mais centrada.

Se eu fosse certinha.
Se eu fosse o que eles queriam que eu fosse.

(...)
Talvez assim teria dado certo. Talvez...
Ou talvez eu só esteja extravasando meu "romantismo" de alguma forma.
Afinal, os poetas já diziam: "Todo jovem é romântico".