sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Para raros.


Sem horas e sem dores,
Respeitável público Pagão.
BEM VINDOS AO TEATRO MÁGICO!

A história que contamos todos os dias.
Aquilo que fomos e aquilo que somo nós,
Se lembrar de celebrar,
que seu afeto me afetou é fato.
Camarada, d'onde vem essa febre,
Que faço em quanto cê sonha!?

Enquanto houver você do outro lado.
A cena repete a cena se inverte.
Fico perdido, sem direção.
A poesia prevalece!!!
Aborto certas convicções.
Mas não há de ser nada
pois eu sei que a madrugada acaba.

Há uma alma em mim,
Há uma calma que não condiz...
Eu não sei na verdade quem eu sou.
Mas sinto que sei que sou um tanto bem maior.
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
é querer saber demais!
Nossa sina é se ensinar.

Eu não sou Chico mas quero tentar.
A cria que se crie, a dona que se dane.
Vou traindo minha sina, distraindo decisão.
Tudo em volta parece tão quieto.
Tudo em volta não parece perto.
Como é doce a dor da palavra dita de tão longe.
Quero mais folia no meu quarto.
E o mundo é perfeito.

Sua pressa e sua prece.
Dá a impressão de que a tarde virou tédio
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você,
choro café e você chora leite.
E todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar
vou te sonhar comigo, no telhado do mundo inteiro.



ps: homenagem a Teatro Mágico com frases de suas próprias letras.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Equilíbrio, sustentabilidade pessoal.


Equilíbrio. Essa foi a pauta. E, particularmente, tem sido meu foco há muito tempo. Ressaltando que pra uma pessoa que tem labirintite isso é quase que impossível. Mas ser de libra me conforta, há uma esperança na balança. E de acordo com os meus cálculos nada matemáticos, o equilíbrio não é simplesmente um meio-termo. Ele não está no meio de dois extremos. Claro, pode ser isso também. Não pra mim.
Pra mim ele não se parece nada com estar sentado no meio de uma gangorra. Ora, assim acaba a brincadeira. O divertido é a possibilidade de ir até lá embaixo e depois subir até onde der. E sentir que aquele momento é seu, que você toma conta dele. E que até o vento que balança o cabelo é provocado por esse vai-e-vem.
Equilíbrio pra mim significa saber usar cada extremo na hora certa, e não ser "meio-termo" em todas as horas. É saber ser agressivo (no melhor sentido da palavra) e também saber o momento de se entregar a passividade. É saber demonstrar amor e identificar as situações onde é bom certo afastamento. É cantar desafinado pra arrancar uma gargalhada e dedilhar a mais bela melodia pra destacar um sorriso.
Tá, muita gente sabe fazer isso. Pra mim, é ainda uma tarefa árdua. Lido mais facilmente com o "meio-termo". Lidava, na verdade. Agora estou mais intensa, encontrando meus extremos. E ainda não sei usá-los na hora certa. Ficam meio descompassados. Mas a vida vai moldando. E eu vou mudando a vida. E como não chamar isso de equilíbrio?


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Retrovisor

Minhas ideias sobre o que escrever sempre vinha pelas noites tangidas pela insônia. Onde eu caminhava, silenciosamente, pelo apartamento em passos leves notoriamente para não reset ar a alegria dos que estavam em bom sono. Remexendo nas memórias, cutucando o passado, sem parecer algo especial. Uma lembrança qualquer como aquela viagem de despedida de Limoeiro do Norte. Eu ainda não era fã de Fagner até escutar Retrovisor. E essa música lembra bastante o dia que eu saí de Limoeiro pra vir estudar em Fortaleza. Sobretudo, também marcou o fato de está sozinha ali com meu pai, já que por mais parecidos que sejamos nunca paramos para conversar sobre nós. E por mais birrinhas que inventamos, morremos de amores um pelo outro. O que não deixa de ser notável. Pelas imagens que vão sendo deixadas pelos caminhos. E se enxerga nos (retro)visores comovida com o carinho que li para minha chegada ao bom lar, do (re)lacionamento. E hoje de tarde, sobre efeito da droga noturna, me fez lembrar-se de tudo isso. Que por mais perigo que eu esteja correndo, sei que tenho ele a (re)correr. Sinto-me segura, pois ele é meu alicerce, é meu patriarca, é o homem que mais amo, é minha (re)ferência.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adivinha quem é?



Estava vindo da faculdade quando ato de observação me fez lembrar ele. A percepção, a memória, a cultura, o conhecimento, o prazer e a emoção.  Isso é o que um grande escritor leva em sua bagagem.
Conhecimento e um certo controle sobre o mundo, que todos buscam e certamente eu estaria falando de um grande letrista.
Eu tive a sorte de conhecê-lo, ainda quando fazia o terceiro ano, e eu fiquei fascinada. Pois ao contrário de grandes escritores que se queixavam sobre o ato de escrever para ganhar dinheiro, ele fazia isso por prazer, e você sente isso na sua leitura, que descreve coisas normais, como diálogos, com sua verve, bom humor e suas certeiras palavras, só então de muito ralar veio a ser cronista do jornal O Povo.
Desperta emoção de quem entra em contato com ele. No meu caso, ao entrar no auditório, ele estava na porta como uma pessoa normal, de meias de coloração diferentes em cada pé sem parecer restart dando as boas vindas. Achei extraordinário, nenhum outro escritor com os títulos que ele tem estaria se expondo de forma tão eloquente, principalmente sendo ele um psiquiatra de respeito.
Frequentador de bares, apaixonado por uma cervejinha, louco por futebol, poeta insone e um eterno aprendiz sobre as coisas. Foi pensando nisso tudo que resolvi que este poste seria para ele. Pela simplicidade da lembrança cujo significado tem o nome de Airton Monte.


Airton Monte [Fortaleza, 1949] é médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará [UFC]. Cronista do O POVO, redator de televisão, letrista, teatrólogo. A maioria de sua obra é constituída de contos e crônicas. Publicou “O Grande pânico” (1979), “Homem não chora” (1981), Alba Sangüínea (1983) e “Moça com flor na boca” (2005), adotado pelo vestibular da UFC.

- Só!? (Nai)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dualidade: corpo e mente.


Não é difícil enxergar o invisível. Acredito que o corpo e a mente são figuras que retrata absolutamente isso.
Sendo a mente, a parte invisível do corpo. E o corpo expressando, como parte visível, a mente. Eles fazem parte daquilo que chamamos de alma. Cada um se limita a uma função. A mente pensa, o corpo obedece ou não.
Sobre essa dualidade, assisti ao filme de Freud quando fazia o segundo semestre de faculdade - Freud, Além da alma - que despertou uma atenção maior a existência de doenças que veem de dentro pra fora, e as que vão de fora pra dentro.
Essas doenças de alguma forma interliga a parte visível á invisíveis, e vice-versa. Sendo capaz até de causar uma disfunção.
Freud percebeu que coisas guardadas no inconsciente, reprimidas por serem condenadas somadas ao medo pela punição ficam no inconsciente bloqueado a irem para o consciente. Causando a doença física embora fictícia na mente do paciente doente, a doença na verdade não existe. E mesmo assim mandam pra fisioterapia, por paralisia ou coisa do tipo.
Assim, se a doença está no corpo visível, tratemos o corpo visível. Se a doença está no corpo invisível, tratemos o corpo invisível. No final os dois corpos – que na verdade é um – ficarão bem.

Naiana Guimarães

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nasa, algumas considerações.


Estava à toa, navegando na internet quando uma notícia me chamou atenção, recentemente a Nasa divulgou imagens em 3D do sol, e isso me deixou boquiaberta com algumas interrogações em mente. Com toda tecnologia da Nasa porque isso só veio a ser publicado agora!? Nada me faz acreditar que os satélites só vieram a encontrar a nesse momento. Não mim venha com a frase "Este é um grande momento na física solar."
Acredito que há muito mais na Nasa que não foi remitido para nós com receio de "choque". Não só na Nasa, mas no geral em termos de pesquisas avançadas. Não sei  porque nem com que  razão mas já é hora. Não que seja momento da física, biologia ou da química, todo momento eles estão entre nós. Acredito que a divulgação só daria mais incentivos para os novos pesquisadores. Pois é isso que a faculdade vem investindo a cada dia mais.
De fato, fiquei desapontada com o progresso da Nasa que anda fazendo gastos sem muito retorno, como cancelar o Projeto Constellation e o retorno previsto para a Lua, como citou  o casal Okuda. Eles relataram que a Nasa fez um grande investimento desde 2004 e cancelaram o projeto agora. Essa é uma crítica também aos novos pesquisadores que devem ir além e tornar elucida as informações adquiridas. Assim iremos ter que aprender a lidar com essas evoluções, mesmo que desconfiemos de nossas próprias confianças do que vem a ser falso ou verdadeiro. Das convicções que nos prende ou que prende-se a elas.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ocos que se propagam


Nada de eco, esse é um momento de oco. De poucas sílabas formando palavras. Canção interna sem som. Café, teclado, papel e caneta. Personagens de cinema mudo. Confissões sem nexo, monólogo tudo numa coisa só. Pacífica madrugada, insone.Ir dentro de si e achar o silêncio que esconde tanto. Nas entrelinhas sempre há algum sentido. Não importa a sanidade. Mexer nos próprios cantos. Repensar e (des) pensar desajustes. Desconfigurar pensamentos. Emudecer na melodia do retiro. Só, na essencia necessária. Acompanhada pela solitude e não pela solidão. Pois existem essas cores que nos enfeitam. Cores reais ou imaginária, na verdade tanto faz.


ps: não parei pra fazer a correção do texto.

Créditos da Imagem: jade_chaves

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Faculdade da Vida



Nessas últimas semanas pensei muito sobre a faculdade, pois sabemos que ela é uma mera extensão da vida. Não uma vida inteira. Sempre existiram aqueles que estão iniciando, aqueles que estão quase terminando. E, na faculdade, existirá por fim, aqueles que já estão se formando. E a gente se vê num mundo que para nós ainda é desconhecido.
Tudo acontece ao mesmo tempo, num mesmo ano. Penso eu que a escola da vida é como uma faculdade. Sempre existiram pessoas se formando no curso da paixão, aqueles tem somente uma atração. E, existirão poucos iniciando no curso do amor.
Como na faculdade a vida também terá disciplinas que te aprovarão e te reprovarão. E parando pra pensar, será que estamos passando de ano ou reprovando disciplinas periodicamente!? Pois na faculdade existem documentos que constatamos isso, na vida não, não seremos julgados por mestres, nem documentos prescritos, só teremos nossa consciência para nos avaliar.  
Temos que estar atentos, praticando, estudando e sem pleonasmo, pensando, pois como na faculdade, na vida temos que crescer como bons profissionais. Só então, iremos entrar no mercado de trabalho e passaremos para outra etapa da vida. Sairemos da tal adolescência que na faculdade é mostrada como independência e se tudo ocorrer bem alcançaremos nossos objetivos.