sábado, 19 de junho de 2010

Onde está o fim desse começo não visto?



Dificilmente conseguimos corresponder à expectativa de segundos. É uma pena manter na mente um oceano e no papel nem uma gota e ver que todas a cores e tintas sorridentes configurarem um quadro preto e branco.
É uma pena perceber que fogem as letras e palavras quando se trata da profundesa de um olhar e beijar apaixonadamente emoções que não sentimos.
Imagino, assim, uma noite sem estrelas, sem núvens e tempestade, pois é desta forma que sentimos quando há cobranças. Vemos o fim de um começo não iniciado, e é impressionante como as pessoas contemplam esse mar negro por meio de hipocresias, como elas podem cobrar algo que nem mesmo elas conseguiram!?
Na maré da "verdade", sinto que posso parar de navegar, parar de ser tocada por icebergs e mesmo assim me sinto entre viver no real ou procurar conhece-lo, pois em águas largas já vivi, e me vejo dedilhar sobre a água e a fisgar memórias de um passado estranho, onde sempre me guardo e tento organizar minha estória. Hum ...se os segundos soubessem, ou parassem de buscar algo pra si por meio de nós.
Por isso, sinto o arrepio da pena quando quando vejo pessoas dançando com a morte ao zombar da perfeição quando nem mesmo ela os movem.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.