domingo, 17 de maio de 2015

Pout Pourri de nóias e fracassos

Parece clichê, mas hoje é Domingo. E eu estou prestes a ter um ataque de hiperglicemia. Sim, os doces estão no comando. Talvez para adoçar uma vida não tão doce. Talvez para ocupar espaços que insistem em não querer ser ocupados.Mas acontece que a maldita endorfina me deixa bem. E sim consumo mais em dias assim.

A gente sempre arruma uma desculpa: talvez o ano de 2015 não tenha começado com o pé direito. Ou talvez devo ter errado em algum momento. Há se meu vira tempo funcionasse. Talvez não precisasse dos doces hoje. Talvez tivesse feito a escolha certa , ou escolha nenhuma. Talvez esse sentimento se inutilidade não estivesse me perseguindo mais uma vez. E assim estaria feliz, eu acho.

O que mais me dói é que qualquer erro meu sempre vai afetar na vida de alguém. E isso me maltrata. A ponto de me excluir da vida de todos, a virar um quadro neutro sem beleza. Sem cores vivas que enchem os olhos. E isso me dói, porque essa invisibilidade não responde a pergunta o que ainda me matem viva? E dessa forma num sei quem eu sou nem o que quero ser.  E isso me confunde e me dói. Me fere. E me faz viver um domingo como este, sem um porque algum.

(...)

Se eu tivesse me organizado mais.
Se eu tivesse uma visão empreendedora.
Se eu tivesse dito uma mentira.


Se eu não fosse atenciosa.

Se eu não fosse desligada.
Se eu não errasse tanto.
Se eu não fosse sincera.
Se eu não fizesse sempre a escolha errada.


Se eu fosse mais centrada.

Se eu fosse certinha.
Se eu fosse o que eles queriam que eu fosse.

(...)
Talvez assim teria dado certo. Talvez...
Ou talvez eu só esteja extravasando meu "romantismo" de alguma forma.
Afinal, os poetas já diziam: "Todo jovem é romântico".


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