segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adivinha quem é?



Estava vindo da faculdade quando ato de observação me fez lembrar ele. A percepção, a memória, a cultura, o conhecimento, o prazer e a emoção.  Isso é o que um grande escritor leva em sua bagagem.
Conhecimento e um certo controle sobre o mundo, que todos buscam e certamente eu estaria falando de um grande letrista.
Eu tive a sorte de conhecê-lo, ainda quando fazia o terceiro ano, e eu fiquei fascinada. Pois ao contrário de grandes escritores que se queixavam sobre o ato de escrever para ganhar dinheiro, ele fazia isso por prazer, e você sente isso na sua leitura, que descreve coisas normais, como diálogos, com sua verve, bom humor e suas certeiras palavras, só então de muito ralar veio a ser cronista do jornal O Povo.
Desperta emoção de quem entra em contato com ele. No meu caso, ao entrar no auditório, ele estava na porta como uma pessoa normal, de meias de coloração diferentes em cada pé sem parecer restart dando as boas vindas. Achei extraordinário, nenhum outro escritor com os títulos que ele tem estaria se expondo de forma tão eloquente, principalmente sendo ele um psiquiatra de respeito.
Frequentador de bares, apaixonado por uma cervejinha, louco por futebol, poeta insone e um eterno aprendiz sobre as coisas. Foi pensando nisso tudo que resolvi que este poste seria para ele. Pela simplicidade da lembrança cujo significado tem o nome de Airton Monte.


Airton Monte [Fortaleza, 1949] é médico psiquiatra formado pela Universidade Federal do Ceará [UFC]. Cronista do O POVO, redator de televisão, letrista, teatrólogo. A maioria de sua obra é constituída de contos e crônicas. Publicou “O Grande pânico” (1979), “Homem não chora” (1981), Alba Sangüínea (1983) e “Moça com flor na boca” (2005), adotado pelo vestibular da UFC.

- Só!? (Nai)

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