sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Para raros.


Sem horas e sem dores,
Respeitável público Pagão.
BEM VINDOS AO TEATRO MÁGICO!

A história que contamos todos os dias.
Aquilo que fomos e aquilo que somo nós,
Se lembrar de celebrar,
que seu afeto me afetou é fato.
Camarada, d'onde vem essa febre,
Que faço em quanto cê sonha!?

Enquanto houver você do outro lado.
A cena repete a cena se inverte.
Fico perdido, sem direção.
A poesia prevalece!!!
Aborto certas convicções.
Mas não há de ser nada
pois eu sei que a madrugada acaba.

Há uma alma em mim,
Há uma calma que não condiz...
Eu não sei na verdade quem eu sou.
Mas sinto que sei que sou um tanto bem maior.
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
é querer saber demais!
Nossa sina é se ensinar.

Eu não sou Chico mas quero tentar.
A cria que se crie, a dona que se dane.
Vou traindo minha sina, distraindo decisão.
Tudo em volta parece tão quieto.
Tudo em volta não parece perto.
Como é doce a dor da palavra dita de tão longe.
Quero mais folia no meu quarto.
E o mundo é perfeito.

Sua pressa e sua prece.
Dá a impressão de que a tarde virou tédio
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você,
choro café e você chora leite.
E todo sopro que apaga uma chama
Reacende o que for pra ficar
vou te sonhar comigo, no telhado do mundo inteiro.



ps: homenagem a Teatro Mágico com frases de suas próprias letras.

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